quarta-feira, 30 de abril de 2014

4a Edição do Circuito SESC de Música começa em maio



Os Tabaréus_foto Dana Estavo_http://bangalocult.blogspot.com
Os Tabaréus abrem o circuito dia 05, no Riomar Shopping

Pedrinho Mendonça_foto SNAPIC_http://bangalocult.blogspot.com
Pedrinho Mendonça e seu Hang Drum
O Circuito SESC de Música em Sergipe tem sido um ótimo projeto de valorização e divulgação de grupos locais. Na sua 4ª edição, que acontece de 05 a 30 de maio, o circuito contará com cinco atrações: Os Tabaréus, Igor Côrtes e Lucas Pinheiro, Pedrinho Mendonça Hang Drum Lounge, Jazz III e Florilegium da Música Medieval & Renascentista.

Cada atração apresentar-se-á quatro vezes, durante o mês, sendo que o Riomar Shopping, o SESC/Centro, SESC/Comércio, SESC/Socorro, SESC/Siqueira, SESC/LER Idiaroba, Palácio Museu Olímpio Campos e Museu da Gente Sergipana servirão de palco para os shows musicais.

O grupo Os Tabaréus abrirá o circuito, com apresentação no dia 05 de maio, às 18h, no Riomar Shopping. Formado por André Lima (trompete), Jeovane Lima (trombone), Kelvin Farias (violão de sete cordas), Humberto Barreto (cavaquinho), Alexandre Azevedo (violão de seis cordas) e Odílio Saminêz (pandeiro), o grupo é um regional de choro que tem como objetivo divulgar este gênero musical, executando tanto obras clássicas, arranjadas para esta formação, quanto repertório autoral, procurando promover a tradição do choro no Nordeste.

O sexteto volta a se apresentar nos dias 21 maio, às 12h, no SESC/Centro, dia 27 de maio, às 12h, no SESC/Comércio e no dia  28 de maio, às15h, no SESC/Socorro.

No dia 06, às 12h, no SESC/Centro, o jazz pedirá passagem com apresentação do grupo Jazz III. Calcado na sonoridade do jazz contemporâneo, o projeto é a novíssima empreitada do guitarrista e compositor Saulo Ferreira, que além das influências do jazz, não despreza características de brasilidade. Com uma linguagem moderna, o trio acaba de gravar um CD (ainda sem data de lançamento). Além de Saulo, o Jazz III é composto por Fabio Cavalieri (contrabaixo acústico) e Bruno Silva (bateria).

O público também poderá conferir o som jazzístico da trinca de ases nos dias 07 de maio, às 17h, no SESC/ Ler Indiaroba, 08 maio, às 15h, no SESC/Socorro e 09 maio, às 18h, Museu da Gente Sergipana.

Antônio Chagas (flauta doce, saltério de dedo, saltério de arco), Emmanuel Vasconcellos Serra (viela de arco, cromorne e viola de gamba) e Paulo Araújo ( percussão) uniram os talentos e o gosto musical peculiar e formaram  Florilegium da Música Medieval & Renascentista. A primeira apresentação no Circuito SESC de Música está marcada para o dia 12 de maio, às 16h, no SESC/Siqueira Campos.

Inserido no movimento da Música Antiga, o Florilegium tem o intuito de executar a produção da música instrumental da Idade Média e da Renascença da Europa Ocidental, um amplo repertório que vai do século XIII ao XVII. O trio também irá se apresentar nos dias 14 maio, às 12h, SESC/Centro, 20 de maio, às 19h, no Palácio-Museu Olímpio Campos e 30 maio, às 18h, Museu da Gente Sergipana.

O duo Igor Côrtes (gaita) e Lucas Pinheiro (violão), que já mostrou seu dote artístico no I Festival de Violão de Sergipe, participará também desse projeto musical do SESC. A primeira apresentação será no dia 13 de maio, às 17h, no SESC/ Ler Indiaroba, seguida de outra no dia 19 de maio, às 16h, no SESC/ Siqueira Campos; no dia 23 de maio, às 12h, SESC/Comércio e no dia 26 de maio, às 12h, no SESC/Centro. Serão ótimas oportunidades para conferir as sonoridades exploradas pela dupla, que vão do choro ao jazz, passando pela Bossa Nova, com propriedade e arranjos inusitados.

Por fim, o percussionista Pedrinho Mendonça leva o projeto Hang Drum Lounge ao Circuito SESC de Música, pela primeira vez, no dia 15 de maio, às 16h, no SESC/Socorro. Um dos mais renomados percussionistas sergipanos em atividade mostra sua habilidade em tocar o estranho instrumento percussivo- hang drum-  que emite notas de altura definida, criado por dois suíços, utilizando-se de duas meia-conchas de chapas de aço. Além da sonoridade ímpar deste instrumento, Pedrinho utiliza-se de todo seu acervo percussivo que inclui tambores, atabaques, pandeiro, kalimba, djambê, além de dialogar com elementos eletrônicos.

As outras apresentações serão nos dias 16 de maio, às 19h, no Palácio-Museu Olímpio Campos, 22 de maio, às 18h, no Riomar Shopping e 29 de maio, às 16h, no SESC/Siqueira Campos. O acesso ao Circuito SESC de Música em Sergipe é gratuito.

Crédito da foto 1- Dana Estavo

Crédito da foto 2- SNAPIC

sexta-feira, 25 de abril de 2014

"Para Leopoldina" destaca-se no lançamento dos curtas do II Edital da Secult

O Teatro Atheneu estava completamente lotado, na noite de ontem, por ocasião do lançamento dos cinco filmes contemplados pelo II Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Digitais de Curtametragem da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Com apenas meia hora de atraso, a cerimônia começou com um breve pronunciamento da secretaria de Estado da Cultura, Eloísa Galdino e, depois do apagar das luzes, o  público pode conferir na sequência: "Conflitos e Abismos" de Everlane Moraes; "Morena de Olhos Pretos" de Isaac Dourado; "M.A.D.O.N.A" de André Aragão; "Para Leopoldina" de Diane Velôso e Moema Pascoini e "Operação Cajueiro- um carnaval de torturas" de Fábio Rogério, Werden Tavares e Vaneide Dias.

Dos cinco filmes exibidos, conferi, previamente, o híbrido doc-animação de Everlane Moraes e a ficção dirigida pela dupla Velôso-Pascoini. Minhas impressões iniciais sobre esses  filmes, pouco mudaram depois de uma segunda exibição. Continuo gostando pouco do primeiro e muito do segundo. Explico.

Everlane Moraes arriscou-se ao realizar um filme-homenagem ao pai e artista plástico, José Everton Santos, tendo em vista que o deixa a vontade demais, para guiar a narrativa em off. Não há um momento, sequer, de interferência da diretora e o resultado torna-se, por vezes, enfadonho. O discurso do pintor não se sustenta ao longo da duração do curta e, ainda que as fusões das suas telas com as cenas animadas, dê um certo alívio ao espectador, não é suficiente para salvar a produção.

A jovem realizadora do ótimo documentário "Caixa D'Água- Qui- lombo é Esse?" e experiente diretora de arte, dessa vez não acertou o alvo, mas nem por isso, precisa desanimar. Foi corajosa na sua escolha e o bom senso que lhe é peculiar, com certeza  a levará à concepção de projetos mais bem delineados.

"Para Leopoldina", no entanto, destaca-se pelo apuro estético. Levando-se consideração que Velôso, praticamente, está em cena em todo filme, deduz-se que Pascoini teve uma maior liberdade para compor os planos e experimentado ao longo das filmagens, já que também "controlou" a luz.  Técnica em Direção de Fotografia e Documentarista pelo Centro e Formación Profesional Del Sindicato de la Industria Cinematográfica Argentina (C.F.P-SICA), Moema Pascoini já mostrou seu talento em outros trabalhos locais, sempre como diretora de fotografia.

Agora, alçou voos mais altos e não despencou da planagem. Usando alguns planos sequências bem apropriados, primando pelo minimalismo e naturalismo, a diretora conseguiu um resultado bem acima da média, em relação a outros curtas locais. É bem verdade, que se houvesse um tempo maior para a preparação das atrizes principais, provavelmente, o desempenho de ambas teria sido bem melhor.

Longe de questionar o talento individual de Diane e Walmir Sandes, parece que em cena, as duas não conseguiram afinar seus desempenhos. Quando o espectador espera o ponto alto do arco dramático (a conversa das duas no corredor do asilo), o clímax se afrouxa e a frustração substitui a satisfação. Engraçado que para um filme que aborda a solidão, o perdão, o vazio, ele é  pouco sentimental. Falha no roteiro ou na mise en scène ?

Ainda assim,  alcança um lirismo em determinados momentos, como a cena final e a que a câmera desce num travelling vertical do tronco de uma árvore até o rosto (em close) de Leopoldina (Sandes). Ponto também para a trilha sonora de Alex Sant'Anna e Leó Airplane pontuando a atmosfera melancólica que reveste a vida de Lúcia (Velôso). E o que dizer da coruja (figurante) que nos brinda com um pouso surpreendente nos últimos minutos de projeção???

Pena que os elogios parem por aqui. Tendo em vista que o documentário "Operação Cajueiro" não inova em nada no seu formato calcado em depoimentos (plano fixo dos entrevistados). Nada de zoom in, de eventos encenados, de utilização de imagens de arquivo (excetuando-se o uso no início e final do curta), de performance dos diretores.

Um documentário "chapado", que pelo tema que aborda, poderia ter sido mais contundente na sua proposta. Aliás, fiquei esperando uma trilha mais adequada e a reportagem publicada no jornal A Tarde (BA) sobre a Operação, ser mostrada. Sobrou depoimentos e faltou uma pesquisa mais aprofundada de material de acervo da época.

Aliás, parece que esse mal perpassou a produção de "Menina de Olhos Pretos" que pretendia homenagear Clemilda, mas parece, que no meio do caminho, havia o forró para reverenciar. O curta até que começa bem, com o áudio de uma entrevista concedida pela forrozeira ao compositor João Melo, enquanto as marcas de patrocinadores e apoiadores ainda enchem a tela.

Seguem-se imagens do último show da cantora alagoana, radicada em Sergipe, no Forró Caju 2012. A partir daí, o roteiro se confunde, não sabendo no que mirar: se na vida e trajetória artística de Clemilda ou se no gênero forró, desfilando um time de representantes desse estilo musical, como Erivaldo de Carira, Alcymar Monteiro, Jorge de Altinho, Anastácia e Josa, o Vaqueiro do Sertão.

O diretor Isaac Dourado até ensaia entrar no 'ritmo do pé de serra', quando entrevista o pesquisador Paulo Correia, que explica o início da carreira do sanfoneiro Gerson Filho e seu envolvimento, posterior, com Clemilda, a quem iria lançar nacionalmente. Mas quando lembro da participação efetiva  de Augusto Barreto no curta, sem nenhuma menção do seu trabalho com a cantora na produção do Programa Forró no Asfalto; da ausência de uma imagem sequer desse importante programa televisivo sergipano e da cena final, mostrando o cantor Josa, num estado um tanto crítico, fisicamente, não dá para salvar muita coisa.

Temo que Genival Lacerda ao assistir a esse filme, não encontre ainda, a homenagem tão merecida, que ele almeja para a amiga Clemilda. Por enquanto, deixou a desejar...

Difícil também apreciar a ficção "M.A.D.O.N.A" de André Aragão. O diretor já havia derrapado feio com seu curta de estreia "Xandrilá" e não soube aproveitar a oportunidade do I Edital da Secult, para fazer algo melhor do que o resultado alcançado no documentário "Hotel Palace".

Aqui, ele volta à ficção (ainda que baseada num caso real), mas os problemas do primeiro filme, fazem-se presentes: estilização desnecessária da violência, interpretações exageradas e pouco convincentes e uma estética decadente, um tanto fake.

Confesso que estava curiosa para ver a construção da personagem título por Ivo Adnil, mas decepcionei-me com tom over seja na interpretação, seja na caracterização. Madona estava longe de ser uma "Carmen Miranda" com seus balangandãs, ainda que rodopiasse como uma baiana ensandecida pelas ruas centrais da capital sergipana. 

Teve o azar de numa de suas andanças noturnas, deparar-se com homofóbicos munidos de um taco de beisebol (arma clichê nos filmes policiais norte americanos, que aqui não sei qual o propósito), que a violentaram e desfiguraram até a morte. Aliás, uma falha terrível do roteiro: o rosto de Madona deveria estar desfigurado depois de tanta pedrada, não? E porque não estava desfigurado, dá condição de sua amiga reconhecê-la, mesmo no escuro e a uma certa distância ?

Após esse breve balanço, só posso desejar aos realizadores que aprendam com as falhas e se aprimorem nos próximos projetos. E que a Secult não desista de investir no audiovisual local. Ainda que ele esteja, apenas, dando os seus primeiros passos.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Exposição "ZERO" ocupa a Pinacoteca de São Paulo



"Parede Espelhada e Móbile" de Christian Megert

"História de Incêndio" de Otto Piene



Quem for a São Paulo, até o dia 15 de junho, não deve perder a oportunidade de conferir a exposição ZERO, em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo, localizada próxima à Estação da Luz. Pela primeira vez no Brasil, a mostra apresenta uma visão geral com enfoque temático dessa vanguarda internacional que, no final da década de 1950 e início da década de 1960, por meio de arranjos pictóricos dispostos em série e estruturas de luz vibratórias, alterou de forma decisiva a arte do período pós-guerra. 
São cerca de 50 trabalhos de nomes como Otto Piene, Heinz Mack, Lucio Fontana, Almir Mavignier, Christian Megert, Piero Manzoni, Yves Klein, Hans Haacke, Jan Henderikse, Jesús Rafael Soto, Abraham Palatnik, Lygia Clark, Pol Bury, Dadamaino, Gianni Colombo, entre outros.

Destaques para “Parede Espelhada e Móbile” de Christian Megert; “Progressão” de Abraham Palatnik; “Espiral” de Jesús Rafael Soto; “História de Incêndio” de Otto Piene e “Espaço Elástico” de Gianni Colombo. Em relação ao período, a exposição se concentra, com algumas exceções, no início da formação do ZERO, no final da década de 1950 até a sua dissolução em meados da década de 1960.

Assim como a Bauhaus, o ZERO é um dos mais importantes movimentos artísticos da Alemanha. Em 11 de abril de 1957, os jovens artistas alemães Heinz Mack e Otto Piene, sem ter espaço nas galerias para mostrar suas produções, convidam outros colegas para a 1ª “Exposição Noturna” em seu ateliê, em Düsseldorf. A partir daí, uma série de exposições acontece, durando apenas uma noite, sendo que a 4ª Exposição Noturna, em setembro de 1957, torna-se um marco para o grupo, com as primeiras obras reticuladas de Piene, as estruturas seriais de Heinz Mack, assim como as novas obras de Peter Brüning e Hans Salentin.

A dupla- que mais tarde, ganharia o reforço de Günther Uecker- desvincula-se da pintura gestual do movimento informal e formula uma nova linguagem imagética viva de luz. Sofrendo influência da arte do francês Yves Klein, o grupo  abandona a pintura marcada pelo academicismo, abraçando a luz e os valores cromáticos como material imagético, que dinamiza a cor e lhe fornece potencial espacial para seu desenvolvimento.

Em abril de 1958, é publicada uma revista-catálogo, ZERO 1, contendo matérias assinadas por críticos de arte e depoimentos dos artistas que participaram da exposição. O título surgiu por acaso. Segundo Otto Piene, “Zero é uma zona imensurável na qual um estado anterior se converte em um novo”.

Sem dúvida, influenciado pelos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, o ZERO almeja, segundo Otto Piene, “rearmonizar as relações entre ser humano e natureza”. Os artistas experimentam novas técnicas e materiais, deixam-se levar pelo acaso e pelas forças da natureza para dinamizar a superfície da imagem. Dynamo! Dynamo! Dynamo! é a divisa onipresente; vibração torna-se sinônimo do tempo ZERO e de uma linguagem voltada para futuro, que se define a partir da pureza da luz. Um espaço monocromático, frequentemente de cor branca, visualiza as forças energéticas do cósmico e do vazio, que incorporam não apenas para Yves Klein, o desejo do ser humano por uma vivência espiritual.

Com os cortes e rupturas da tela, assim como o uso de pregos, rolhas, algodão, esponjas e outros materiais cotidianos, a imagem se torna não apenas um lugar de ação física e se transforma em um objeto, que põe o espectador em movimento e vice-versa: o próprio espectador pode por em movimento o objeto da imagem ou mudar sua estrutura por meio de contato. Dessa forma, são gerados relevos movimentados manualmente ou de forma eletromecânica, que procuram crescentemente ocupar o espaço. Das estruturas vibrantes desenvolvem-se esculturas de luz cinéticas e ambientes transitáveis, concebidos especialmente para um local e que podem ser vivenciados pelo espectador com todos os seus sentidos.

Forma-se no estado da Renânia um cenário dinâmico que transcende as fronteiras. Na intensa rede de relações de artistas, que organizam coletivamente exposições históricas, como Azimut (Milão), Nul (Holanda) e ZERO (Düsseldorf), a exposição ZERO enfoca as relações entre artistas alemães e sul-americanos. Artistas sul-americanos de renome internacional, como Lucio Fontana (Argentina/Itália) ou Almir Mavignier (Brasil/Alemanha) incluem-se no círculo restrito de curadores ativos em Milão, Veneza e Zagreb, assim como o venezuelano Jesús Rafael Soto, que vive em Paris.

Numerosos artistas do ZERO e de seu entorno imediato participam da Bienal de São Paulo, entre eles, Lucio Fontana (1951 e 1959, entre outras bienais), Almir Mavignier (1951 e 1957), Jesús Rafael Soto (1959 e 1963), Jan Henderikse e Jean Tinguely (1965), Gianni Colombo e Jan Schoonhoven (1967) e Günther Uecker (1971). O diálogo artístico da exposição ZERO é ampliado ainda com as obras de Hércules Barsotti, Lygia Clark e Abraham Palatnik (todos do Brasil), Gego (da Venezuela), assim como Gyula Kosice (da Argentina).

A curadoria do projeto da exposição é da historiadora de arte de Colônia, Heike van den Valentyn, que também foi responsável pelas exposições ZERO de 2006 e 2008. A coordenação geral do projeto está a cargo da gestora cultural Cristina Sommer e a coordenação do catálogo é de Violeta Quesada. 

O projeto da exposição foi organizado em estreita cooperação com artistas e suas fundações, legados ou arquivos, como Heinz Mack, Almir Mavignier, Christian Megert, Otto Piene e Günther Uecker, a Associação Cultural O Mundo de Lygia Clark no Rio de Janeiro, o arquivo de Yves Klein de Paris, o Archivio Gianni Colombo, o Archivio Enrico Castellani, a Fondazione Lucio Fontana e a Fondazione Piero Manzoni em Milão. 

Acompanha a exposição um catálogo fartamente ilustrado com ensaios de Otto Piene (Düsseldorf/Groton), Heinz-Norbert Jocks (Düsseldorf/Paris), Paulo Venâncio Filho (Rio de Janeiro) e Heike van den Valentyn (Colônia).

A Pinacoteca do Estado de São Paulo funciona de terça a domingo, das 10 às 17h30, sendo que às quintas, fecha às 22h. Ingresso ao preço de R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Às quintas, após às 17h e aos sábados, a entrada é gratuita. Crianças com até 10 anos e maiores de 60 anos não pagam.