Parafraseando Ernest Hemingway, que certa vez disse, “Se você quando jovem teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante”, eu digo que apesar da frase do escritor americano se referir à Paris do anos de 1920, ainda que estejamos em pleno 2011, a capital francesa continua uma festa.
Engraçado como eu tinha resistência a conhecê-la. Sempre tive em mente que minha primeira viagem ao Velho Continente, seria para contemplar a cultura espanhola ou inglesa. Italiana em terceiro lugar. Depois talvez, Paris. E que pena que não fui antes. Tudo que falam (bem) da cidade é possível constatar a quase todo o momento.
O romantismo está em cada esquina com seus cafés seculares, extremamente charmosos, ponto de encontro de amigos e casais enamorados. A riqueza cultural também é facilmente notada no conjunto arquitetônico fabuloso que compõe a cidade (principalmente as regiões mais centrais como St-Germain-Des-Prés, Le Marais, Louvre e Champs-Élysées), além é claro, do tom cosmopolita, sentida pelo mix de sotaques que se ouve nos vagões de metrô, seja pelos imigrantes africanos e asiáticos, seja pelos turistas de todos os continentes do planeta.
Nos sete dias que permaneci na França (sendo seis em Paris e um em Versailles) e outro dia na cidade de Bruges (Bélgica) fui me aprimorando na história da cidade, desde seus primeiros vestígios de ocupação sedentária no período neolítico (vá ao Museu Carnavalet no Marais e descobrirá o que estou dizendo), à ocupação gaulesa, romana, às mudanças que foi sofrendo ao longo dos séculos com seus monarcas e líderes republicanos até chegar ao que é hoje: um museu a céu aberto que não parou no tempo (basta conhecer La Défense e o Centre Georges Pompidou e perceber o toque de pós-modernidade parisiense).
Realmente, uma cidade indescritível, pulsante que merece se conhecida o quanto antes por aqueles que ainda não tiveram a chance. Paris é para visitar sempre que se possa. E para os seguidores do bangalô que ainda não tiveram tempo de acrescentá-la no roteiro de viagem, a partir de agora escreverei uma série de postagens, descrevendo minhas modestas impressões da cidade.
Voilà!
Legenda da Foto 1: A blogueira diante do maior museu do mundo: o Louvre
Legenda da Fotos 2, 3 e 4: Nada como dedicar um tempinho para relaxar no Jardin du Palais Royal (bem ao lado do Musée du Louvre). Apesar do outono, muitos jardins de Paris ainda estão bem floridos. O local já serviu de moradia para Luís XIV e os escritores Colette e Jean Cocteau. Hoje o prédio abriga o Ministério da Cultura
Legenda da Foto 5: Na Place de La Concorde, ladeada pela Champs-Élysee, Jardin des Tuileries, Palais Bourbon e Rue Royale é possível tirar belas fotos diante da fonte criada por Jacques-Ignace Hittorff. A praça foi projetada no século XVIII por Jacques Ange Gabriel, mas depois de servir como palco de inúmeras decapitações (inclusive a de Maria Antonieta e Luís XVI), ela hoje tem como marco um obelisco de granito de 23 m de altura.
2 comentários:
Colette, Cocteau... rebeldes, ótimos. Vou acompanhar as postagens.
ôpa, Marcílio, que bom ter vc sempre acompanhando as novidades do bangalô.
Agora, mais internacionais do que nunca. Trouxe uma lembrança prá vc.
Depois marcamos um chopp. Deixa eu me recuperar da gripe.
Fiquei quase sem fala ao chegar em Aracaju.
Bjs
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