sexta-feira, 30 de setembro de 2011

9o FICI inicia hoje no Cinemark Jardins



A partir de hoje, no Cinemark Jardins, “baixinhos e altinhos” terão uma programação infanto-juvenil diversificada e de excelência. É que será dada a largada para a 9ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), que prossegue até o dia 09 de outubro, e exibirá filmes de longa e de curta-metragem, nacionais e estrangeiros.

A grande novidade deste ano é que amanhã, a partir das 10h, acontecerá a festa de abertura do festival, com exibições simultâneas em todas as salas do complexo cinematográfico. Poderão ser conferidas as animações “Os Três Ladrões” de Hayo Freitag, “Poli, o Fusquinha de Polícia” de Rasmus Sivertsen, “Molly e Leon-Histórias de Inverno e Primavera” de Pierre Luc Granjon e Pascal le Nôtre, “Os Smurfs- 3D” de Raja Gosnell, “Enrolados” de Nathan Greno, “Ponyo-Uma Amizade que Veio do Mar” de Hayao Miyazaki e “Pequenos que Nem Você”, uma coletânea de curtas.

O único filme de não-animação, exibido na festa de abertura, é “Meu Amigo Storm” de Giacomo Campeotto. A produção dinamarquesa conta as aventuras do garoto Freddie e do seu cão, Storm, dotado de habilidades especiais. Além disso, a festa contará com DJ, pernas de pau, palhaços e distribuição de kits de patrocinadores. A expectativa é que cerca de mil crianças participem desta celebração.

Quem não quiser esperar até amanhã, para assistir às produções selecionadas para esta edição do FICI, hoje, às 10h30 serão exibidos “Desenrola” de Rosane Svartman e “Os Smurfs” de Raja Gosnell. O filme “Meu Amigo Storm” será exibido, às 11h, 13h e 15h e “Soul Boy- À Procura da Alma” de Hawa Essuman poderá ser visto às 14h. Já “Os Crocodilos Estão de Volta” de Christian Ditter será exibido às 16h e “Os Três Ladrões” de Hayo Freitag ganha sessão às 18h30.

Ainda hoje, nas sessões de 10h30 e 14h, da animação “Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar”, a repórter Priscila Andrade irá debater com as crianças sobre o filme, a partir de conceitos jornalísticos. É a sessão conhecida como ‘O Pequeno Jornalista’ que começou a integrar a programação do festival no ano passado.
“Acredito que esta discussão ajuda a desenvolver o olhar crítico das crianças. Com as discussões, elas assistem aos filmes e refletem sobre ele. A gente sempre associa essa discussão aos conceitos que trabalhamos no jornalismo”, diz Priscila.

O melhor de tudo é que o preço do ingresso é promocional. Custa R$ 5 (preço único) para adultos e crianças e amanhã e domingo, acontece gratuitamente, no hall do Cinemark, a oficina de animação, que há cinco anos integra as atividades do FICI.

De 3 a 6 de outubro, também acontece o projeto “A Tela na Sala de Aula”. O projeto é voltado para estudantes da rede pública de ensino e no ano passado reuniu cerca de oito mil alunos. Cada filme exibido em “A Tela na Sala de Aula” possui um caderno com orientações pedagógicas, seguidos de sugestões de atividades, criado a partir dos parâmetros curriculares do Ministério da Educação. 

Incentivado pela Lei Roaneut, o festival tem patrocínio do BNDES, Petrobras, OI, McDonalds, Schin, Protex e Governo do Rio de Janeiro. A produção local é da Casa Curta-SE e conta com o apoio da Fundação Aperipê, Superlux, Portal Infonet, Shopping Jardins, Ativa Impressão Digital, loja Pinóquio e Fredd’s Lanches, com produção da Copacabana Filmes e realização do Governo Federal.

Legenda da Foto: Cena de "Ponyo"

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cocoricó Show no TTB


Neste domingo, às 15 e às 18h30, os personagens Júlio, Alípio, Lola, Zazá, Lilica e Caco estarão apresentando no palco do Teatro Tobias Barreto, o musical Cocoricó Show – O Oficial da TV Cultura. Júlio e sua Turma foram convidados pelo primo João para fazerem uma participação num show na cidade. Embarcam para essa aventura, preparados para cantar apenas uma música, mas quando chegam ao circo para a apresentação, são surpreendidos com mais uma novidade: os outros artistas que fariam parte do espetáculo cancelaram seus números e caberá a Júlio e sua Turma a animada tarefa de tomar conta do evento.

A partir daí a Turma enfrentará diversos desafios, e junto com a criançada precisará encontrar soluções para que o espetáculo continue. Afinal, o show não pode parar! Além dos bonecos motorizados, criados especialmente para esta montagem, o show contará com as mais famosas canções desses 15 anos de programa para embalar os pequenos.  Os ingressos para a plateia custam R$ 80 (inteira/adulto) e R$ 40 (meia/criança). No mezanino, os ingressos custam R$ 60 (inteira/adulto) e R$ 30 (meia/criança). Mais informações através dos telefones: (79) 9972-2214 / 3247-2881 ou pelo e-mail: rdproducoes@infonet.com.br

ORSSE convida o pianista Eduardo Monteiro

Logo mais, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) dá continuidade à sua temporada de concertos 2011. Mantida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com patrocínio do Instituto Banese e apoio da Segrase, a orquestra apresenta a quarta edição da série Mangabeiras no Teatro Tobias Barreto, com ingressos a preços populares.

Para este concerto, a ORSSE traz, pela segunda vez, o professor Doutor de Piano da Universidade de São Paulo, Eduardo Monteiro. Considerado um dos grandes expoentes do piano brasileiro e premiado nos principais concursos de piano nacionais e internacionais, o músico executará o Concerto para piano e Orquestra n. 4 em Sol maior, Op. 58, de Ludwig van Beethoven.

Sob regência do diretor artístico e maestro titular, Guilherme Mannis, a ORSSE apresentará também pela primeira vez, uma das grandes obras do século XX, a Sinfonia n. 5 em ré menor, Op. 47, do compositor russo Dimitri Shostakovich. Nesta obra, Shostakovich expõe as contradições do regimento de Stalin e exalta a predominância do espírito humano acima de qualquer ideologia política.

Finalizando o repertório, a orquestra sergipana apresenta a Abertura da ópera Euryanthe, do alemão Carl Maria von Weber. Seu enredo, repleto de intrigas, gira em torno dos problemas amorosos de Adolar e Euryanthe, e o ciúme de Lysiart e Eglantine contra eles, longe de ser superado.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ao preço de R$ 15  (inteira) e R$ 7,50 (meia-entrada).

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Márcio Garcez expõe no JF em Foco




O experiente fotógrafo sergipano Márcio Garcez estará participando da 4ª edição do JF em Foco- Festival de Fotografia de Juiz de Fora. Sua exposição “Senhor dos Passos em Todos os Passos” foi aberta ontem, no Fórum da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora, iniciando oficialmente a programação do festival.

Na mostra, que prossegue até o dia 09 de outubro, os visitantes apreciarão registros que Márcio Garcez fez da tradicional Festa do Senhor dos Passos, que acontece durante a quaresma, na cidade de São Cristóvão. O fotógrafo documentou os penitentes e fiéis em diferentes momentos da festa, durante as procissões (de Senhor dos Passos e do Encontro) e no Museu dos Ex-votos. Estas fotografias, inclusive, podem ser conferidas também no catálogo homônimo lançado pelo fotógrafo em 2006.

Na quarta edição do festival, que tem como curador e coordenador, Márcio RM, acontecerão 12 exposições individuais, duas oficinas de fotografia e duas palestras. Centenas de registros fotográficos serão expostos em diferentes espaços culturais da cidade de Juiz de Fora, assim como restaurantes e hotéis. “Festas como esta são um importante patrimônio imaterial, não só do nosso país, mas da humanidade”, diz o fotógrafo carioca Márcio RM.

Outros espaços pela cidade terão exposições do festival, como a Biblioteca Municipal Murilo Mendes, Centro Cultural Benfica, Galeria Helena, Universo e Espaço Mezcla.  Com a realização da quarta edição do JF em Foco, a cidade recebe novamente imagens de várias vertentes da fotografia atual produzidas por fotógrafos de vários estados do nosso país, além de artistas locais.

O festival, que conta com o patrocínio exclusivo da Petrobras, prossegue com a programação até o mês de dezembro. Já a exposição de Márcio Garcez, segue até o dia 09 de outubro, no Fórum da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora, localizada à Rua Santo Antônio, 1112 .

Crédito das Fotos: Márcio Garcez

domingo, 25 de setembro de 2011

Deus, Luciraldo e Carlos Ruas

Daniel, Rodrigo e Carlos Ruas no 6o HQ Festival_Aracaju_foto Suyene Correia

6a edição do HQ Festival_Aracaju_foto Suyene Correia

Carlos Ruas_6o HQ Festival em Aracaju_foto Suyene Correia


Suyene Correia e Carlos Ruas_6o HQ Festival

Ontem, pela manhã, na abertura da sexta edição do HQ Festival, além dos habituais fãs de RPG, Mangás e HQs, dezenas de pessoas prestigiaram o evento com o intuito de conhecer de perto os convidados Carlos Ruas (idealizador do blog www.umsabadoqualquer.com), Rodrigo Aragão (diretor de "Mangue Negro" e  "A Noite do Chupacabras") e Daniel Benevides (lead artist).

Com mais de uma hora de atraso porém, para iniciar a mesa redonda com os convidados, o jeito foi perambular pelo interior da Biblioteca Pública Epifânio Dória e observar a galera consumindo todo tipo de produto alusivo ao mundo ficcional juvenil, como revistas, bottons, camisetas, fantasias e games de seus personagens prediletos. Além disso, quem quisesse, podia acompanhar um duelo saudável entre jogadores do Marvel x Capcon 3 acontecia no primeiro andar da biblioteca.

Um dos stands mais concorridos foi o do quadrinista Carlos Ruas, que há três anos criou o blog Um Sábado Qualquer e com seus personagens: Deus, Adão, Eva, Caim e Luciraldo, conquistou uma legião de fãs inimaginável. Designer gráfico de formação, Carlos sempre gostou de desenhar e seu sonho era viver da produção de quadrinhos.

O sonho que parecia impossível começou a tomar forma, quando a empresa que trabalhava faliu e ele decidiu enveredar, exclusivamente, pelo universo das tirinhas. Nunca poderia imaginar que o blog criado de forma despretensiosa, virasse um ótimo negócio, com mais de 50 mil acessos/dia. Postando praticamente uma tira por dia,  Carlos Ruas, que mora em Niterói, não se furtou de expandir o negócio, de modo que seus personagens (Deus e Luciraldo) podem ser adquiridos como souvernirs.

Recentemente, ele lançou na Bienal do Livro no Rio de Janeiro, a coletânea "Um Sábado Qualquer..." que traz 200 das mais de 700 tiras já publicadas no blog, além de uma história exclusiva "A Arca de Noé". Aproveitando o convite feito pela organização do Festival de Quadrinhos de Sergipe, Carlos Ruas trouxe vários exemplares do livro para serem vendidos por aqui, além de uma boa quantidade de bonecos de seus personagens.

"Aracaju é a primeira capital do Nordeste, onde estou lançando o livro, publicado pela Devir. Fiquei muito feliz com o convite do festival para divulgar meu trabalho e contar sobre a minha experiência".

Mesmo começando bem além do horário estipulado na programação, a  mesa redonda que ocorreu no auditório da Biblioteca Pública, e reuniu os três convidados citados no início do post, contou com uma plateia bastante significativa e que estava atenta à colocações do pernambucano Daniel, do capixaba Rodrigo Aragão e do carioca Carlos Ruas.

Depois do bate papo, foi exibido o filme de terror e de baixo orçamento "Mangue Negro". Pena que o equipamento alugado para tal (ou a cópia do filme, não sei ao certo) tenha dado muito problema para o projecionista. resultado: depois de vários travamentos na mídia, o filme que tem 105 minutos de duração, terminou extrapolando no tempo e toda a programação da tarde, envolvendo os bate papos dom Carlos Ruas e Daniel Benevides foi remanejada.

Eu que tinha voltado à tarde, ao local do evento, só para ouvir a explanação do Ruas, retornei prá casa frustada. Como tinha um compromisso às 16h (já eram 15h30 e nada de começar o bate papo). Parece que os interessados no workshop de Maquiagem e Efeitos Visuais com Rodrigo Aragão tiveram mais sorte.

Mas a 6a edição do HQ Festival continua durante a tarde de hoje, com encerramento às 18h. O ingresso custa R$ 10.


Legenda da Foto 1: Daniel, Rodrigo e Carlos na mesa redonda no auditório da biblioteca pública

Legenda da Foto 2: O público praticamente lotou as dependências do auditório

Legenda da Foto 3: Luciraldo e o livro "Um Sábado Qualquer..." que não deu, para quem quis

Legenda da Foto 4: Carlos Ruas conversou com a blogueira antes da mesa redonda  (a entrevista ainda será publicada no Bangalô)

Legenda da Foto5: A blogueira e Carlos Ruas, que tem seu blog como um dos favoritos do bangalocult

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

6o HQ Festival acontecerá na Biblioteca Epifânio Dória

Os amantes dos quadrinhos e mangás estarão reunidos neste fim de semana na Biblioteca Pública Epifânio Dória, para curtir a sexta edição do Festival de Quadrinhos de Sergipe (HQ Festival). Com atividades marcadas para acontecer a partir das 9h, o evento, que é organizado pela Divisão Brasileira de Artes (DB Artes), trará  convidados como Carlos Ruas (criador do blog www.umsabadoqualquer.com); Rodrigo Aragão (diretor dos filmes "Mangue Negro" e "A Noite dos Chupa Cabras") e Mayra Arlacón (assistente de direção); Marcello Fontana, Naara Nascimento e André Leal (lançando o álbum "São Jorge da Mata Escura") e Daniel Benevides (experiente lead artist para games).

A programação, no entanto, inclui ainda mesas redondas, workshops de games, de maquiagem e efeitos especiais, workshop de Animação 2D e 3D, Modelagem em Clay, além de concursos e exposições (destacando uma especial do cartunista sergipano Pablo Carranza).

O ingresso para um dia de evento custa R$ 10 e para os dois dias, sai por um precinho mais camarada, R$ 17. Essa promoção só é válida para quem adquiri-los até o dia 23 de setembro. Pontos de venda: Columbia Video Locadora, Space Burguer (Pça. da Imprensa), Space Burguer/Galeria Flora Center (Av. Hermes Fontes).

A Biblioteca Pública Epifânio Dória está localizada à rua Dr. Leonardo Leite, s/n- Bairro 13 de Julho. Saiba mais informações sobre o festival através do site oficial http://hqfestival.com.br 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

3o Encontro dos Amantes e Amigos do Vinil

Tendo como idealizador, Edilson da Cruz Vieira, acontece neste domingo, a partir das 8h, mais um Encontro dos Amantes e Amigos do Vinil. O evento tem o objetivo principal de reunir colecionadores de LPS, a fim de ocorra a compra, troca e venda desses discos, às vezes, raros.
 
Nesta 3a edição do Encontro, acontecerão várias atividades culturais: cantoria, exibições de documentários e apresentação de grupos de dança. O acesso é gratuito e  local do evento é na rua Expedicionário Pedro Hilário, próxima a TV Atalaia, no bairro Santo Antônio.

Mangabeiras X NPDOV


Fiquei impressionada com o acolhimento da sociedade para com o projeto das "Catadoras de Mangaba: gerando renda e tecendo vida em Sergipe", patrocinado pelo Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. Ontem, à noite, o auditório da Sociedade Semear foi minúsculo para comportar o público que compareceu em massa ao lançamento do CD "Canto das Mangabeiras" produzido pelas Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (ASCAMAI) e por Mary Barreto. 

Acompanhadas dos músicos que gravaram o disco em estúdio, as catadoras de mangaba se reverzaram nos vocais com Patrícia Polayne e animaram a plateia com suas cantigas de roda, sambas e outros gêneros musicais. Como tive que sair antes do encerramento, para prestigiar também o aniversário de 05 anos do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), não peguei o CD que foi distribuído aos presentes. Será que alguém guardou um para mim???

Chegando ao NPDOV, fiquei surpresa com o público acanhado. Além dos jovens que trabalham na instituição e alguns repórteres de TV e funcionários da Aperipê, poucos eram os que não tinham vínculo com o Núcleo de Produção Digital ou eram ex-alunos da casa. Antes dos "comes e bebes", fizeram um breve pronunciamento, a coordenadora do NPDOV, Graziela Ferreira; o ator Orlando Vieira; o presidente da FUNCAJU, Valdoilson Leite; o secretário da ABD/SE, Thiago Hora; o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Cultura, Marcelo Rangel e a vereadora Rosângela Santana.

Logo em seguida, foi apresentado um teaser com trechos de filmes que contou com a atuação do sergipano Orlando Vieira e fragmentos de vídeos produzidos pelo NPDOV. Além disso, foi exibido o curta "Do Outro Lado do Rio", que em sua curta carreira, já conquistou  prêmios no Kinoforum e no Curta-SE 11, além de ter sido convidado a participar, no mês que vem, do Festival Internacional de Cinema  Signes de Nuit em Paris.

Deparei-me então, com uma situação contraditória: no momento em que o NPDOV colhe "os frutos" de meia década de trabalho, por onde já passaram vários alunos e coordenadores também, a comunidade do audiovisual parece ter se esquecido de cantar os parabéns. O NPDOV, por sua vez, não deixou de apagar as velinhas e espera que os bons filhos  à casa retornem.

Foto: NPDOV/divulgação

Legenda da Foto: O ator Orlando Vieira, que completou recentemente 80 anos de vida e dá nome ao Núcleo de Produção Digital sergipano

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CD "Canto das Mangabeiras" será lançado na Semear

Quem compareceu no último sábado, ao encerramento do Curta-SE 11, que ocorreu no Cinemark Jardins, pode assistir não só ao filme da jornalista Rita Simone, “Mulheres Mangabeiras”, que foca o trabalho das catadoras de mangaba do interior sergipano, como também conferiu parte do repertório do CD “Canto das Mangabeiras”, a ser lançado nesta quarta-feira, às 19h, na Sociedade Semear (rua Vila Cristina, 148).

Algumas das 18 faixas presentes no CD compõem a trilha sonora do documentário e não foi apenas durante a projeção do vídeo, que o público pode apreciar a cantoria das catadoras de mangaba. Antes da exibição do filme, uma delas, deu uma palhinha entoando a marcha “Canto das Mangabeiras” e o samba de coco “Mangabeira”, envolvendo a plateia com total desenvoltura.

O disco, produzido por Mary Barreto e pela Associação das Catadoras de Mangaba e Indiaroba (ASCAMAI), é uma das ações do projeto “Catadoras de Mangaba: gerando renda e tecendo vida em Sergipe”, que integra o Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. “A intenção é divulgar as músicas dessas comunidades e dar ‘voz’ às mestras que guardam a origem pura da mistura (baião, samba de coco, baião, forró e marcha”, diz Barreto.

Mary teve o cuidado de preservar a essência das canções de domínio público, na produção do disco, porém, o diferencial é que primou pelos arranjos e linha melódica. “Como estou trabalhando neste projeto das Catadoras de Mangaba, mais precisamente na cidade de Indiaroba, pincelei músicas que não conhecia e encontrei um vasto repertório. Levei algumas dessas catadoras para o estúdio, a fim de gravar essas cantigas com arranjos mais refinados”, conta Mary Barreto.

Para isso, as 13 jovens e senhoras extrativistas, que participaram da gravação do produto fonográfico, foram acompanhadas de músicos experientes, como Bruno Leonel (cavaco), Manoel Neto (violão de 7 cordas), Enéas (clarinete), Glauber (sanfona) e Betinho Caixa D’Água (percussão).

O show de lançamento do CD “Canto das Mangabeiras” contará com as catadoras e terá participação especial da cantora e compositora Patrícia Polayne, conhecida por pesquisar e valorizar em seu trabalho os ritmos da região. No total, foram 90 horas de gravação em um mês de trabalho e os mil CDs prensados serão distribuídos gratuitamente.

O projeto “Catadoras de Mangaba: gerando renda e tecendo vida em Sergipe” atende a 1.357 famílias que vivem da cata da fruta nativa nos municípios de Barra dos Coqueiros, Estância, Indiaroba, Itaporanga d`Ajuda, Japaratuba, Japoatã e Pirambu. Mais informações através do site WWW.catadorasdemangaba.com.br

Marco Nanini apresenta "Pterodátilos" no TTB


O ator  Marco Nanini estará em Aracaju no final deste mês para apresentar o  (premiadíssimo) "Pterodátilos". As apresentações do espetáculo de humor negro acontecerão nos dias 30 de setembro e 01 de outubro, às 21h, no Teatro Tobias Barreto.

Na peça, a família de Artur, um presidente de banco, e Grace, uma dona de casa alcoólatra, é chacoalhada pelo retorno do filho mais velho (Todd); o eminente casamento da caçula Ema com o namorado transformado em empregada (Tom); o desemprego do pai e a descoberta de ossos no subsolo da casa em que moram.

O espetáculo é uma comédia  absurda sobre a extinção da família e por extensão de toda a espécie. Através dos arquétipos da família, o escritor Nicky Silver, mostra os limites onde o ser humano consegue chegar, sua decadência coltural e espiritual. Ele denuncia a degradação humana com muito humor. Assim mexe de maneira audaciosa com basicamente todas as disfunções familiares e com as convenções sociais. traçando um retrato das anomalias contemporâneas.

Vencedor do Shell de Teatro Rio de Janeiro 2011, nas categorias Melhor Ator (Nanini), Melhor Atriz (Mariana Lima) e Melhor Cenário (Daniela Thomas), o espetáculo é dirigido por Felipe Hisch e conta com um elenco bastante afiado. Além de Marco Nanini (comemorando 45 anos de carreira) que vive papel duplo no palco, interpretando Artur e Ema, Mariana Lima vive a esposa Grace, Álamo Facó é o filho Todd e Felipe Adib é Tom.

Os ingressos serão vendidos na bilheteria do teatro, ao preço de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Corram, porque não vai ter para quem quiser.

Legenda da Foto: Marco Nanini atua na comédia "Pterodátilos" que aportará no TTB , dias 30 de setembro e 01 de outubro

"Riscado" é o grande vencedor do Curta-SE 11


“Você quer uma bolsa ?”, perguntou em tom de brincadeira  o ator Flávio Bauraqui, um dos apresentadores da cerimônia de encerramento do Curta-SE 11, ao produtor Cavi Borges, que já estava “sem mãos” para segurar tanto prêmio. O filme “Riscado” produzido pela sua produtora, Cavi Vídeo, foi o grande vencedor da 11ª edição do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE), encerrada na noite do último sábado, abocanhando quatro prêmios (Melhor longa-metragem, Melhor atriz e Melhor diretor pelo Júri Oficial e Melhor longa-metragem pelo Júri Popular).

O produtor, que no ano passado participou do evento, com o filme “Vida de Balconista” que dirige juntamente com Pedro Monteiro, disse durante os agradecimentos que “Riscado’ é um trabalho conjunto de amigos e familiares, realizado com pouquíssimos recursos e o reconhecimento do festival garantirá que novos filmes da produtora possam ser realizados com mais qualidade técnica e de conteúdo”.

Cavi enfatizou também o trabalho visceral da atriz Karine Teles, que além de interpretar a personagem Bianca, divide a autoria do roteiro, com o diretor Gustavo Pizzi. Ambos também foram premiados no último Festival de Gramado nas categorias Melhor direção, atriz e roteiro.

Mas o Júri Oficial de Longa-metragem, formado pelos jornalistas Amilton Pinheiro e Clarissa Kuschnir e pela produtora Isabelle Cabral, não teve tanta facilidade assim, para chegar ao resultado final. Depois de muita discussão decidiram premiar também como Melhor filme “A Terra da Lua Partida”, o documentário de Marcos Negrão e André Rangel, que mostra o drama de Sonam, um himalaio às voltas com as drásticas mudanças climáticas ocorridas em sua terra natal.

O trio de jurados preferiu substituir o prêmio de Melhor ator para uma Menção Honrosa.  A produção portuguesa  “Luz Teimosa” de Luís Alves de Matos saiu laureada com a Menção Honrosa, ao enfocar o trabalho artístico do poeta e fotógrafo Fernando Lemos.

A categoria de Curtas 35 mm Iberoamericanos parece não ter dado muito trabalho ao Júri Oficial formado pelos produtores Itamar Borges e Rafael Sampaio e à jornalista Maria do Rosário Caetano. Foi a mostra competitiva que contou com o maior número de premiados, em diversas categorias, mas que primou pela distribuição justa, tendo em vista o alto nível das produções.

“A Mula Teimosa e o Controle Remoto” de Hélio Villela Nunes foi o grande vencedor da categoria. Venceu como Melhor Filme pelo Júri Oficial e o garoto Viny Azar dividiu o Troféu Ver ou Não Ver na categoria  Melhor ator com Osvaldo Rosa de “Solene Simpatia”.

O Melhor filme de ficção foi “Eu Não Quero Voltar Sozinho” de Daniel Ribeiro que trata com delicadeza sobre o despertar da sexualidade na adolescência, de um garoto cego. O prêmio de  Melhor documentário da categoria ficou com o engenhoso “A Dama de Peixoto” de Douglas Soares e Allan Ribeiro, enquanto que a Melhor animação escolhida foi o belo e triste “O Céu no Andar de Baixo” do mineiro Leonardo Cata Preta. Este último também laureado com o Prêmio Porta-curtas.

O diretor pernambucano Marcos Enrique Lopes, que recebeu Menção Honrosa na 2ª edição do Curta-SE, em 2001, pelo documentário “A Composição do Vazio” sobre o filósofo Evaldo Coutinho, depois de 10 anos volta a participar do evento e sai com o Prêmio BNB (R$ 5 mil) na categoria Melhor Filme com Temática Nordestina, com o curta “Janela Molhada” que foca a questão da preservação de acervos e recuperação de películas antigas através do método Janela Molhada.

Já a ficção “Lápis de Cor” de Alice Gomes saiu com dois prêmios: Melhor Curta 35mm pelo Júri Popular e Menção Honrosa concedido pelo Júri Oficial também para os filmes “Naiá e a Lua” de Leandro Tadashi e  o divertido “Procura-se” de Iberê Carvalho.

O filme espanhol “Dulce” de Ivan Ruiz Flores levou para o outro lado do Atlântico o Troféu Ver ou Não Ver de Melhor Atriz para a garota de 10 anos, Miriam Martins. O Júri Oficial ainda concedeu uma Menção Especial ao curta experimental “Mantegna” de Melo Viana.

Vídeos Premiados- Foram três mostras que contemplaram filmes realizados no formato vídeo. A primeira, Vídeo de Bolso, teve como vencedor escolhido pelo Júri Popular o filme “Saltos Amazônicos” de Liana Amin e Igor Amin. Na categoria Vídeo Iberoamericano, o Rio Grande do Sul foi o Estado com maior número de premiados: quatro ao todo. Os jurados André Rezende, Marcela Lomas e Sandra Costa escolheram como Melhor Vídeo o filme “Traz Outro Amigo Também” de Frederico Cabral, que também foi o escolhido do Júri Popular.

“Trocam-se Bolinhos por Histórias de Vida” de Denise Marchir ficou com o Troféu Ver ou Não Ver de Melhor ficção; “Involução” de Marcelo Tannure levou pra casa o Troféu de Melhor animação e “Os Últimos Charruas” de Alice Urbim foi escolhido como Melhor documentário.

Talvez a categoria mais sacrificante  tenha sido a de Vídeo Sergipano. Os jurados Carla Osório, José Agripino e Sérgio Mello devem ter “queimado” muitos neurônios para chegar ao resultado final dos melhores desta categoria, tendo em vista o baixo nível de qualidade técnica dos mesmos. Excetuando o vencedor da categoria  “Do Outro Lado do Rio”, realizado por alunos do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira- que longe de ser uma obra-prima, era o melhor dos concorrentes- os outros nove selecionados eram sofríveis.

Para minha surpresa, o Júri Oficial concedeu o segundo lugar a “Xandrilá” de André Aragão, um misto piorado de “Bruna Surfistinha” e “Meu Nome Não é Johnny”. Ainda que conte com uma bela fotografia assinada por Arthur Pinto, o diretor não foi feliz na escolha dos atores e o roteiro é uma sucessão de clichês.

O terceiro colocado foi para “Simbolique” de Jamson Madureira e o Júri Oficial concedeu Menção Honrosa ao curta “Peregrino” de Josivaldo Oliveira Silva. O Júri Popular escolheu “Lembranças” de Marlon Delano como o melhor da categoria.

Ao contrário do que se podia imaginar, a qualidade dos filmes sergipanos inscritos decaiu em relação às edições anteriores do festival, comprovando que não adianta ter equipamento mais acessível (uma câmera na mão) se não existe nada na cabeça. O Curta-SE, por sua vez, deveria  rever os critérios de seleção para esta categoria, uma vez que só deveria ser exibido na telona, filmes que tivessem um mínimo de qualidade técnica, na direção e no roteiro. O que não dá para entender é como filmes de cachorro “sonhador” e enxertos de vídeos de casamento mal editados possam perfilar como filmes concorrentes de um festival de cinema da categoria do Curta-SE.

Por falar em categoria, o melhor filme sergipano “Mulheres Mangabeiras” de Rita Simone foi exibido na noite de encerramento fora de competição. Infelizmente, o filme não foi finalizado a tempo de ser inscrito na categoria. Uma pena, pois o vídeo emociona ao mostrar a luta das catadoras de mangaba para que a tradição não seja extinta. Muitas delas, inclusive, prestigiaram a primeira exibição pública do filme no Cinemark Jardins.

O filme “O Jardim das Folhas Sagradas” de Pola Ribeiro também foi exibido fora de competição. Mas isso, já é outra história. Agora, é esperar o festival do ano que vem e torcer para que o vexame dessa edição, na categoria Vídeo Sergipano, seja dissipado.  


Fotos: Vinícius Fontes

Legenda da Foto 1: Flávio Bauraqui e Andréa Villela mostraram ótima sintonia como mestres de cerimônia

Legenda da Foto 2:  "Mulheres Mangabeiras" de Rita Simone foi o melhor vídeo sergipano do festival. Pena que não participou da competitiva

Legenda da Foto 3: Alice Gomes ganhou dois prêmios pelo seu singelo curta "Lápis de Cor": Melhor Curta 35 mm Júri Popular  e Menção Honrosa concedido pelo Júri Oficial

Legenda da Foto 4: O mineiro Leonardo Cata Preta dirigiu "O Céu no Andar de Baixo", Melhor Curta 35 mm de Animação

Legenda da Foto 5: Marcos Enrique Lopes e a blogueira, minutos antes do filme do diretor -"Janela Molhada"- ser laureado com o Prêmio BNB -Melhor Curta de Temática Nordestina

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Sons da Catedral" traz a violinista Gabriela Queiroz e o maestro Leonardo David



Hoje, às 19h, a Catedral Metropolitana de Aracaju será palco de uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE). Trata-se de mais uma edição da série ‘Sons da Catedral’, que dessa vez acontece sob regência do maestro convidado Leonardo David e participação da violinista Gabriela Queiroz. O concerto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Arquidiocese de Aracaju.

De acordo com o maestro titular e diretor artístico da ORSSE, Guilherme Mannis, os músicos convidados fazem parte de uma jovem geração de talentos e servem de inspiração para profissionais da ORSSE. “Leonardo David dará maior orientação às nossas cordas e trará novos pontos de vista para o grupo. Já a solista Gabriela Queiroz vem crescendo com uma promissora e excelente carreira”, disse Mannis.

O repertório, composto pelas obras Abertura da ópera “I Vespri Siciliani”, Concerto para violino nº1, op.26, em sol menor, e a Sinfonia nº5, op.64, em mi menor, de Giuseppe Verdi, Max Bruch e Piotr Ilytch Tchaikovsky, respectivamente, foi escolhido considerando a acústica da Igreja. “A Catedral é o lugar perfeito para peças de acústica grandiosa, como as que serão executadas e a monumentalidade do local favorece as grandes harmonias”, afirma Guilherme Mannis

Iniciada em 2007, a série ‘Sons da Catedral’ tem grande importância na trajetória musical da ORSSE. “Sempre alcançamos novos públicos e popularizamos o acesso à música clássica. Além disso, o ambiente de resplendor da Catedral fornece ao concerto um aspecto especial. Todas as nossas apresentações nesse espaço são marcantes e inesquecíveis”, finaliza Mannis. O acesso é gratuito.

Legenda da Foto 1: Gabriela Queiroz participará da execução do Concerto para violino nº1, op.26, em sol menor

Legenda da Foto 2: Leonardo David é maestro adjunto da Filarmônica do Espírito Santo

"As Minhocas Saltitantes" alegraram o público no TTB










Não é a primeira vez que elogio, aqui no Bangalô, a visão da produtora cultural Solange Gomes. Ela é uma das poucas profissionais locais, que prima por oferecer ao público sergipano, espetáculos diversificados com qualidade técnica e produção impecável, como fez recentemente com "O Mágico de Oz" e agora, com o "Aluminum Show".

Há pouco mais de duas horas, retornei para casa satisfeitíssima com a apresentação do grupo de dança israelense "Aluminum". Foram quase 90 minutos de apuro visual irrepreensível, além de total domínio dos bailarinos para com os tubos de alumínio flexíveis que serviam ora de adereços, ora de figurino. Os oito dançarinos em cena (quatro homens e quatro mulheres)  e mais um "filhote de minhoca" animaram a plateia que vibrava a cada coreografia bem realizada, amparada por uma pirotecnia luminosa sem igual.

Vez por outra, éramos surpreendidos por números interativos e não faltou uma "guerra de travesseiros" gigantes laminados; um emaranhado de tubos que foram desenrolados sobre a plateia e o desfile de um "robô" gigante inflável. Um voluntário foi escolhido para uma participação no palco e, depois de envolvido por uma folha de alumínio, o rapaz foi abduzido por um dos tubos flexíveis humanizados.

Impressionante como as crianças presentes e os adultos reagiam positivamente. E os artistas não davam trégua para a gente. Eram incansáveis. Mesmo depois de tanta "canseira", eles se dispuseram a tirar fotos com o público no foyer do teatro.  Como é bom se deparar com profissionais generosos...

Pena que os aracajuanos, não tenham prestigiado (como deveriam) esse belo espetáculo internacional, que sem dúvida, foi um dos melhores que aportou no TTB este ano. Acostumados com as figurinhas repetidas que se apresentam na cidade semestralmente, muitos não têm disposição de pesquisar, não têm curiosidade para se arriscar com o novo. Digo isso pela experiência que tenho, fazendo há nove anos, o Jornalismo Cultural no Jornal da Cidade. 

Depois não reclamem, quando Sergipe ficar de fora de turnê nacional de certas atrações como essa do "Aluminum Show". Afinal, se o espectador local não se dispõe a pagar prá ver coisa acima da média, outros bem longe daqui, o farão.

Fotos: Suyene Correia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Aluminum Show no TTB


Imagine um grupo de atores e dançarinos “vestidos” de longos tubos flexíveis, oriundos de materiais recicláveis, e realizando uma série de coreografias que desafiam a lei da gravidade? Pois se o leitor ficou curioso, pode conferir de perto o “Aluminum Show” nesta quinta-feira, dia 15, a partir das 21h, no Teatro Tobias Barreto.

O grupo israelense, que inicia a turnê brasileira pela capital sergipana, proporcionará uma experiência única e cheia de energia para toda a família, num espetáculo de teatro fantástico que mistura teatro de objetos, reciclagem, ficção científica, artes plásticas e humor.

Influenciado pelos espetáculos que assistiu em Las Vegas, o coreógrafo Ilan Azriel juntamente com o especialista em efeitos visuais Yuval Kedem fundaram o Aluminum Show, que teve estreia em 2003, no Festival de Israel, em Jerusalém, ganhando automaticamente reconhecimento internacional.

Desde então, o grupo vem hipnotizando plateias pelo mundo, apresentando um espetáculo em que utiliza materiais recuperados de descarte industrial que são re-utilizados para construir o conjunto, vestir o elenco e interagir com o público. Com graça, música e muitos efeitos visuais, o grupo dá vida ao alumínio e produz um espetáculo sensorial em que todos os sentidos estão em alerta máximo.

No palco, dez artistas e três técnicos operando figuras robóticas contam a história de uma jovem máquina que tenta reencontrar seus pais. Durante suas viagens através de um mundo futurista governado por uma tecnologia bizarra, a máquina/personagem encontra aventura, emoção e até mesmo um amigo humano, que faz o que for preciso para ajudá-lo a concluir sua busca.

O espetáculo tem 90 minutos de duração, incluído um intervalo de 15 minutos. Após a apresentação em Aracaju, o Aluminum Show  segue para Maceió. Os ingressos para o show no espetáculo no Teatro Tobias Barreto já estão à venda na bilheteria do teatro ao preço de R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia). Clientes Banese Card podem comprá-los através do cartão. Mais informações pelo telefone 3179-1490.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sonora Brasil em Laranjeiras

O SESC com o apoio da Prefeitura Municipal de Laranjeiras realiza logo mais, às 19h, na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, no município de Laranjeiras, mais uma edição do Projeto Sonora Brasil. Este ano quem se apresenta no palco sergipano é a Comitiva de São Benedito da Marujada de Bragança, do Estado do Pará.

O grupo é formado pelos cantadores Zezinho Brito, rezador há mais de 20 anos e encarregado por uma das três comitivas existentes, Rafael Almeida, Waldir Santos e Nazareno Nascimento, que, além de entoarem os cânticos, tocam, respectivamente, o tambor, o pandeiro, o reco-reco e a onça (cuíca grave).
 
Com a finalidade de apresentar as músicas instrumentais que acompanham a dança da Marujada em dezembro, Mestre Zito, rabequeiro oficial da Marujada de Bragança, e Júnior Soares, cantador, banjista e violonista, pesquisador da cultura amazônica, se integram ao grupo para apresentarem os seis ritmos típicos da celebração: a roda, o retumbão e o chorado (afro-brasileiros); a mazurca, o xote e a contradança (europeus).

Criado pelo SESC em 1998, o Sonora Brasil viaja pelo país com apresentações que priorizam o desenvolvimento histórico da música nacional e se firma como o maior projeto de circulação musical brasileiro, por cumprir sua missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra artística não comercial.

O projeto busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e os mecanismos de difusão da música no país além de incentivar novas práticas e novos hábitos de apreciação musical e promover apresentações de caráter essencialmente acústico, que valorizam a pureza do som e a qualidade das obras e de seus intérpretes.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Oi prorroga inscrições para Edital de Cultura 2012

A Oi prorrogou as inscrições para o edital 2012 do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados. Os produtores e artistas interessados têm até o dia 19 de setembro para inscrever seus projetos, que devem ser aprovados em leis estaduais e municipais de incentivos à cultura, pelo site www.oifuturo.org.br.

O programa visa valorizar os talentos regionais e promover a convergência entre arte e tecnologia, entre outros. O resultado será divulgado ainda esse ano após avaliação das propostas por comissões formadas por especialistas em cada uma das áreas culturais.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"O Mágico de Oz" com efeitos 3 D chega em Aracaju

O espetáculo   "O Mágico de Oz"  - visto por mais de 18 milhões de  pessoas em todo mundo- está de volta à capital sergipana, dessa vez  com efeitos  3D . Com roteiro baseado na obra e livro original de L. Frank Baum , a apresentação que acontece neste sábado e domingo, às 18h, no Teatro Tobias Barreto, destaca-se pelo uso de tecnologia. O teatro contará com telões centrais  e  laterais  de projeção  e logo na entrada o público receberá óculos especiais. Com eles, a plateia poderá ver cenas  especialmente filmadas  em  3D. 

E os efeitos vão além: as pessoas vão sentir o vento e a chuva do tornado  na cena em que Dorothy  é levada ao mundo dos  Munchinks - é o chamado "efeito 4D" que vai mexer com a imaginação das crianças, como afirma o diretor Billy Bond.  "Os efeitos foram criados sob a supervisão dos mesmos profissionais que produzem e fornecem matéria-prima para o renomado mágico norte-americano  David Copperfield. É um show para toda a família".  

Os efeitos especiais não param por aí. Além do filme 3D e das técnicas de ilusionismo de levitação , há movimentos de cenário controlados por computador e iluminação diferenciada , a montagem conta com cinco cenários giratórios, que mudam com o decorrer do espetáculo. 

Cantado ao vivo , representado por  30 atores em 70 personagens ,  "O Mágico de Oz" é mais um da série de “espetáculos familiares”, que a produtora Black & Red desenvolve sob batuta de Billy Bond. Os ingressos das cadeiras numeradas já estão à venda na bilheteria do teatro. Mais informações pelo telefone 3179-1490.

Festival Mangaba Instrumental



De 16 a 18 de setembro, acontecerá em Aracaju, a 1ª Edição do Festival Mangaba Instrumental. As apresentações nos dois primeiros dias do evento ocorrerão  no Oceanário da Orla de Atalaia e o encerramento será Chorinho do Inácio – localizado no bairro Novo Paraíso.

O intuito do festival é levar música de qualidade para o público sergipano, através das apresentações de artistas locais e de outros Estados. Além disso, incentivar e valorizar a produção artística/cultural de Sergipe, bem como contribuir para a divulgação da música instrumental sergipana.

Segundo Mário Eugênio Paula de Lima – um dos produtores do evento -, a idéia de fazer o Festival surgiu do contato com o grupo Ferraro Trio, quando Mário começou a fazer a produção da banda. “Através deles passei a ter contato com esse mundo da música instrumental e com isso comecei a vislumbrar um evento desse nível em Sergipe. Pretendemos inserir o festival no calendário cultural do nosso Estado e sempre contando com a parceria da Secretaria de estado da Cultura, que está nos apoiando na viabilização de um evento deste porte”, lembra Mário.

O Festival Mangaba Instrumental é uma realização da Meugênio Produções, Formato Produção, Eccos Eventos e conta com o apoio da Secult, da UFS, SESC, Petrobrás, Projeto Tamar, VT Refeições, Programa Domingo no Clube, Fundação Aperipê, Restaurante Cantina D’Itália, Center Mídia e Rede Presidente.

Além dos músicos sergipanos, como: Ferraro Trio, Café Pequeno, Casa Forte; o Festival Mangaba Instrumental trará atrações de outros Estados, como: a Vendo 147, de Salvador e a Sinequanon, de São Paulo. Os ingressos estão sendo vendidos na loja Levi’s do Shopping Jardins e custam R$ 10.

Confira a programação completa:

Sexta (16/09)
22h – Oceanário (Orla de Atalaia)
•    Coutto e Ochestra de cabeça
•    Casa Forte
•    Ferraro Trio
•    Vendo 147 (Salvador)

Sábado (17/09)
20h – Oceanário (Orla de Atalaia)
•    Alberto Silveira
•    Café Pequeno
•    Sinequanon (São Paulo)

Domingo (18/09)
18h – Chorinho do Inácio (Rua Canadá, 343, Novo Paraíso)
•    Grupos e artistas sergipanos de chorinho
Couvert artístico R$ 4


Legenda da Foto: Robson, Saulo e Rafael Jr. formam o Ferraro Trio que toca no primeiro dia de evento 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tiê mostra seu doce jardim musical





Tiê superou minhas expectativas no palco. Confesso que estava com receio do show da cantora paulistana ser um tanto "parado", tendo em vista seu estilo musical. Mas ela deixou sua provável timidez de lado e ensaiou até uma coreografia bem divertida, na apresentação de "Hide and Seek" uma de suas canções folk, do segundo trabalho "A Coruja e o Coração".

Acompanhada apenas do guitarrista (ops, esqueci o nome dele) e do baixista Gianni Dias (irmão da cantora), a simpática intérprete emocionou o público com suas composições delicadas como "Passarinho", " Dois", "Assinado Eu", "Na Varanda da Luz" e também incluiu  no set list "Só Sei Dançar com Você"  e "Mapa Múndi", dos respectivos amigos Tulipa Ruiz e Thiago Pethit (mesmo correndo o risco de esquecer a letra).

"A esbaforida" Tiê (como ela mesma se autodenominou em alguns momentos do show) mesclou canções dos dois CDs já lançados - "Sweet Jardim" (2009) e "A Coruja e o Coração" (2011)- sendo o ponto alto da apresentação de hoje, no Teatro Tobias Barreto, a execução de "Você não Vale Nada". 

Não ficaram de fora "Piscar o Olho", "Aula de Francês" (canção feita com o básico das aulas de francês que teve antes de finalizar o primeiro disco), "Stranger But Mine" e "Pra Alegrar Meu Dia". Porém, senti falta de "Chá Verde", "5 Andar" e "Se Enamora". 

Quem sabe na próxima- Tiê expressou desejo de voltar para Aracaju- a cantora não atende mais aos pedidos dos fãs e promove um divertido "karaokê" ? Aguardemos.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Filme Sergipano será exibido na França


 
O filme  "Do Outro Lado do Rio", curta produzido pelos alunos do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV)/Programa Olhar Brasil durante o curso de Realização em Audiovisual 2010, será exibido na 9a edição do Festival Internacional de Cinema Signes de Nuit, que acontecerá entre os dias 05 e 16 de outubro, na capital francesa. 

O convite para participar do festival francês veio através do reconhecimento do Kinoforum, maior festival de curta da América Latina no qual "Do Outro Lado do Rio" ganhou, entre 80 selecionados, o Prêmio Aquisição da Mostra KinoOikos pelo júri SESC TV, recebendo R$ 2.500.

Segundo Graziela Ferreira, coordenadora do NPDOV, essa foi a primeira vez que um filme sergipano foi premiado no Kinoforum. "Foi uma experiência incrível, o fato do filme ser exibido num festival dessa importância e num ambiente como a Cinemateca Brasileira. Eu e o Cleiton Lobo- um dos diretores do curta- percebemos o interesse dos realizadores de outros Estados e até de outros países, para com as locações (Barra dos Coqueiros e Aracaju) em que foram filmadas as cenas do curta.  Sem dúvida, o Kinoforum é uma vitrine e o resultado foi o convite para participar do festival francês e de outros festivais de cinema nacionais", diz Graziela Ferreira.

Legenda da Foto 1: Cena do curta "Do Outro Lado do Rio" que segue um estilo naturalista e intimista

Legenda da Foto 2: Equipe técnica em ação na Colina do Santo Antônio

1ª Edição do UFS Cultura realiza Grande Concerto Sinfônico

A Universidade Federal de Sergipe realiza hoje, através da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROEST), com apoio da Escurial Revestimentos Cerâmicos, da ASSEDIS, do SESC e da Secretaria de Estado da Cultura, a primeira edição do UFS Cultura com o Grande Concerto Sinfônico no Teatro Tobias Barreto, a partir das 20h30.

Sob a regência do maestro Ion Bressan, o concerto contará com a apresentação do Coral da UFS, do Coral da Petrobras, do Coral da FAFEN, do Grupo Vocal Vivace, da Orquestra Sinfônica da UFS e da Orquestra Sinfônica Vale do Cotinguiba.

A primeira edição do UFS Cultura marcará o lançamento de três projetos de extensão da UFS. Em primeiro lugar, o lançamento das atividades da Orquestra Sinfônica da UFS (OSUFS). Criada em outubro de 2008, com sede no CULTART, a OSUFS foi reestruturada em 2011 e atualmente é formada por 65 músicos entre alunos da UFS e voluntários. Os alunos da UFS recebem bolsa-estágio para se dedicarem ao estudo do instrumento, ensaios e concertos da orquestra e também para atuarem como professor-monitor no Projeto Sergipano de Orquestras Jovens.

Na mesma perspectiva, a primeira edição do UFS Cultura marcará uma nova fase ao Coral da UFS (CORUFS). Fundado em 1970, o CORUFS possui grande tradição e importância na vida cultural de Sergipe. Em 2011, foi reestruturado e atualmente é formado por 60 cantores entre alunos bolsistas e voluntários. O CORUFS, juntamente com a OSUFS, passou a ser um importante local de aperfeiçoamento e qualificação profissional dos músicos do estado.

Por fim, o UFS Cultura lançará publicamente o Projeto Sergipano de Orquestras Jovens, iniciado em 2009 com a criação da Orquestra Sinfônica Vale do Cotinguiba, na cidade de Socorro, parceria da UFS com a iniciativa privada (Empresa ESCURIAL, ASSEDIS e SESC), que atende cerca de 200 alunos da região. O Projeto Sergipano de Orquestras Jovens é um projeto de Extensão em Música da UFS, que visa proporcionar aos jovens do Estado o ensino da música e a prática de tocar em orquestras, tendo como objetivos a inclusão social, cultural e educação através da música.

Ainda neste evento gratuito, será apresentada uma amostra da Exposição “De Olho nas Artes Visuais” no foyer do Teatro Tobias Barreto. A exposição completa terá sua abertura no dia 08 de setembro, às 20 h, no CULTART e se estenderá até o dia 01 de outubro de 2011.

Tiê e Oswaldo Montenegro tocam no TTB



“Sinto que vai ser bem divertido”. Essa foi a resposta da cantora Tiê, ao ser questionada sobre sua expectativa para o show de lançamento do segundo disco “A Coruja e o Coração” que realizará amanhã, às 20h, no Teatro Tobias Barreto (TTB). Mesmo sendo seu début, em solo sergipano, o que dá uma tranquilidade à cantora e compositora paulistana tem sido o bom feed-back com os seguidores locais no Twitter e, aliado a isso, seus shows em Salvador e Recife terem sido um sucesso.

A cantora, que já foi modelo e dona de um café brechó, lançou seu primeiro disco “Sweet Jardim” em 2009. Na época em que se recuperava de uma cirurgia pulmonar, para retirada de um tumor benigno, Tiê criou as canções que compõem sua pequena obra-prima minimalista. Produzido por Plínio Profeta e contando coma direção executiva de Ale Youssef, o CD “Sweet Jardim” foi um dos melhores produzidos naquele ano, com preciosas criações como ‘Dois’, ‘Passarinho’, ‘Chá Verde’ e ‘A Bailarina e o Astronauta’.

Se o tom do primeiro trabalho era melancólico e intimista, agora superada a doença e curtindo a maternidade, Tiê chega com um trabalho mais leve e encorpado de novos elementos musicais.
Serena e acolhedora, ‘Na Varanda da Liz’ abre o disco que sugere, começando pelo título, o momento atual da vida de Tiê, que há um ano tornou-se mãe. Fundamental para a nova fase do jardim da cantora, a presença da pequena Liz inaugura o clima leve e colorido das onze faixas de “A Coruja e o Coração”. 

As cores também aparecem na capa do disco, ilustrada pela estilista Rita Wainer, que divide com Tiê, Profeta e Ka (Karina Zeviani), a autoria de ‘Piscar o Olho’, terceira faixa do disco. Ka, que atualmente integra a banda francesa Nouvelle Vague e o projeto norte-americano Thievery Corporation, ainda divide mais duas parcerias com Tiê: ‘Já É Tarde’ e ‘Pra Alegrar o Meu Dia’, esta também com Rafael Barion. 

Em “A Coruja e o Coração”, Tiê também celebra os compositores de sua festejada geração com versões de ‘Só Sei Dançar Com Você’, de Tulipa Ruiz, e ‘Mapa-Múndi’, de Thiago Pethit. Por falar em versão, a canção brega “Você Não Vale Nada” de Dorgival Dantas, que se transformou em hit pela banda sergipana Calcinha Preta, também faz parte do novo disco. Acompanhada apenas de violão flamenco e palmas, Tiê deverá apresentar sua versão dramática para a canção no show de amanhã. 

“Essa roupagem apareceu quando eu e meu irmão, Gianni Dias, ensaiávamos para um show no Sesc Pompeia, sobre músicas de coração partido. Já era fã da música e quando demos aquele ar flamenco...me apaixonei”, diz. O Coração protagoniza ainda as autorais ‘For You and For Me’, que conta com o violão de aço de Tiê para acompanhar a letra em inglês, e ‘Te Mereço’, última canção do disco. O tom confessional da faixa que fecha o álbum resgata com lufada otimista a mesma melodia da low-fi ‘Te Valorizo’, música do primeiro trabalho.

No novo show, Tiê assume microfone, violão e piano e deverá contar com o produtor do disco e multi-instrumentista Plínio Profeta (guitarra, baixo, banjo), Naná Rizini (bateria, percussão e escaleta) e Gianni Dias (baixo, guitarra e violão). A turnê “A Coruja e o Coração” já tem shows confirmados no Rock in Rio 2011, no festival SXSW, e, recentemente, Tiê com a também cantora e amiga, Tulipa Ruiz fizeram apresentações nos Estados Unidos dentro do programa “Novas Vozes” do Itamaraty.

Oswaldo Montenegro- Para quem estava saudoso do romantismo do cantor carioca Oswaldo Montenegro, ele volta a se apresentar no palco do TTB, amanhã, à noite, dessa vez para mostrar canções de seu mais recente trabalho “Canções de Amor”, além de músicas do premiado filme “Léo e Bia” e do musical, “Filhos do Brasil”. 
O show é comemorativo aos seus 30 anos de carreira e aos lançamentos em 2010 e 2011, de seus trabalhos no cinema, teatro e televisão. Oswaldo Montenegro virá acompanhado da flautista Madalena Salles que, vez por outra, trocará o instrumento de sopro pelos teclados para tecer um delicado painel de sons e ritmos.
O cantor também tocará violão e teclados e reunirá, no repertório, uma mescla de novas composições e antigos sucessos como “Léo e Bia”, “Se Puder Sem Medo”, “Metade” “Lua e Flor”, “Bandolins”, “Cigana”, “Mistérios” entre outras.

Os ingressos para o show de Tiê ( que abre a noite) e Oswaldo Montenegro estão à venda na Pandoro, Café São Braz e bilheteria do Teatro Tobias Barreto ao preço de R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia). Clientes UNIMED e Banese pagam meia entrada.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"A Mulher que Queria Ser Micheliny Verunschk" será lançado em Aracaju

O escritor, compositor e cineasta Wilson Freire estará em Aracaju para lançar seu romance de estreia, "A Mulher Que Queria Ser Micheliny Verunschk", e realizar um bate papo com o público sobre sua carreira. Ele é o convidado da edição de estreia do Projeto Papo Cabeça de Escritor, idealizado e conduzido pelo poeta Marcilio Medeiros, que acontece no auditório e hall da Biblioteca Pública Epifânio Dória (Rua Dr. Leonardo Leite, s/n – 13 de julho), no dia 22 de setembro, às 18h30. Na ocasião, ele também lerá trechos de sua obra.
 
"O romance 'A Mulher Que Queria Ser Micheliny Verunschk' é um livro com ritmo. Para ser lido com olhos e ouvidos.” É assim que descreve a poetisa Cida Pedrosa logo nas primeiras páginas dessa trama. A personagem central, uma típica mulher da zona portuária, decide ser escritora. E que mal há nisso? O fato de conhecer as letras apenas o suficiente para distinguir “t” de “e” não é um complicador. Uma mulher da vida. Vivida e viajada pelo mundo inteiro, através dos sonhos e das mãos dos estrangeiros que em sua pele tocara, mandara e a deixara incontáveis vezes. 

Wilson Freire estreia com uma obra que permite que a leitura deslize pelas veredas da mente e rapidamente chegue aos ouvidos com um rap literário. Capítulos curtos. Do tamanho certo. Independentes um do outro. Como uma bela montagem cinematográfica, cena após cena o livro se completa. Uma prosa poética ou uma poética prosaica? Definam como quiserem.


O Projeto Papo Cabeça de Escritor é uma realização do Fórum Permanente de Literatura, Livro e Leitura de Sergipe, em parceria com a Biblioteca Pública Epifânio Dória e Secretaria de Estado da Cultura.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Hoje tem pré-estreia de "Melancolia"

O que esperar de Lars von Trier, depois daquele prólogo extasiante de “Anticristo” ? Ao assistir a “Melancolia” tive a sensação de que o diretor dinamarquês talvez não tenha superado de todo, o estado depressivo que o abateu há quatro anos.

Assim, como no seu filme anterior, protagonizado por Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg, o diretor cria uma atmosfera claustrofóbica, dessa vez, porém, evoca características do movimento romântico alemão, fazendo um contraponto entre a irmã mais velha e racional Claire (Charlotte Gainsbourg) e a mais nova e emocional Justine ( Kirsten Dunst).

O prólogo, em super slow, não arrebata como em “Anticristo”, mas antecipa um estado angustiante que se tornará a marca do filme, sobretudo na segunda parte. As cenas, em câmara lentíssima, embaladas por Wagner, mostram-nos situações aparentemente sem sentido, mas que à medida que a projeção prossegue, tornam-se compreensíveis. O mundo já está se decompondo, antes mesmo da chegada do planeta “Melancolia”, só que von Trier carrega nas tintas artificiais no seu balé destruidor, abortando um possível estado de deslumbramento no espectador.

Corta. Tem início o capítulo dedicado a Justine, que está prestes a se casar. A festa do enlace matrimonial acontecerá na casa de Claire, um castelo suntuoso onde mora com o marido (Kiefer Sutherland) e o filho pequeno. Todos parecem estar felizes, menos a noiva. Justine não é muito ligada em seguir regras, cumprir rituais, ainda que quase sua vida inteira, suas vontades tenham sido mediadas pelos parentes.
Agora, no entanto, sua vontade prevalecerá, mesmo que o resto da humanidade desaprove seus atos. Mas se não pode ser feliz casando, sozinha, poderá ser ?

Na segunda parte do filme, as atenções estarão voltadas para Claire, que apesar de racional é tão frágil quanto a irmã. Acompanhamos seu esforço para tirar Justine de um estado depressivo, ao mesmo tempo em que ela própria, se encaminha para um abismo de medo.

Seu marido, um astrônomo amador, confirma a aproximação de um planeta gigante, à órbita da Terra, mas garante que “Melancolia” não se chocará com ela. Claire não acredita na teoria e começa a pesquisar na internet, qual a real situação desse encontro planetário. Sua vida fútil e óbvia será sacudida pela iminência de uma destruição total do mundo. Haverá tempo para se redimir com Justine ?

A resposta pode ser conferida a partir de hoje, às 19h10, na pré-estreia do filme no Cinemark Riomar. Amanhã, o filme passa a ser exibido às 14h, no Cine Cult do Cinemark Jardins. Na próxima semana, o filme terá duas sessões especiais, na terça (06/09) e quinta-feira (08/09), às 21h25. Imperdível!

Texto: Suyene Correia
Crédito da Foto: Christian Geinaes

Legenda da Foto: Justine (Dunst) e Claire (Gainsbourg) em efêmero momento de felicidade