segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Oscar da Previsibilidade



Decididamente, a 83a cerimônia de entrega do Oscar realizada ontem, no Kodak Theatre,  não apresentou nada fora do script. Nenhuma surpresa (talvez o prêmio de Melhor Fotografia para o filme "A Origem", tenha sido a única em toda premiação) ocorreu, e os premiados um a um, ao serem chamados para receber suas estatuetas - mesmo que aparentando um certo nervosismo, como Melissa Leo (A. Coadjuvante) ou a diretora Susane Bier pelo dinamarquês "Em Um Mundo Melhor"- pareciam estar certos de suas vitórias.

Os prêmios foram pulverizados de alguma forma, de modo que "O Discurso do Rei" ( Filme,  Direção, Ator e Roteiro Original) e "A Origem" (Fotografia, Efeitos Especiais, Mixagem e Edição de Som), ficaram com quatro estatuetas; "A Rede Social" (Edição, Roteiro Adaptado, Trilha Sonora)  ficou com três; "O Vencedor" (Atriz e Ator Coadjuvante), "Toy Story 3" (Canção e Animação) e "Alice no País das Maravilhas"  (Direção de Arte e Figurino) abocanharam dois prêmios e "Cisne Negro" um (Atriz).

A exceção foi o filme "Bravura Indômita" dos irmãos Coen que ficou " a ver navios".  Com 10 indicações, o remake não ganhou em nenhuma (merecia o prêmio de Melhor Fotografia, pelo menos). Eu que esperava dar uma zebra e "Lixo Extraordinário" sair vitorioso na categoria Melhor Documentário em Longa-metragem, tive que aceitar a premiação do elogiadíssimo "Inside Job".Agora, é preparar para conferi-lo, assim como o dinamarquês "Em Um Mundo Melhor" que tem estreia marcada nas telas brasileiras, no dia 11 de março.

Agora, o bangalô pede licença para apontar os altos e baixos da noite de premiação, incluindo a chegada dos famosos no Tapete Vermelho (ou seria Rosado?).

Em Alta:

-Muito bem vestidas, Amy Adams, Natalie Portman, Mila Kunis, Michelle Williams, Kathryn Bigelow e Marisa Tomei fizeram bonito na passagem pelo Tapete Vermelho

- A escolha de Anne Hathaway para apresentadora da cerimônia. Em alguns momentos, sua performance pode ter beirado o exagero, mas de uma forma geral, ela mandou bem, tanto em beleza (foram oito modelitos trocados durante a noite) como em simpatia e desenvoltura.

-A bela dupla Jake Gyllenhaal e Amy Adams apresentando a categoria Melhor Curta

-Kirk Douglas, aos 94 anos, não perdeu o bom humor e antes de revelar a vencedora na categoria Melhor Atriz Coadjuvante, lembrou que mesmo indicado três vezes, nunca levou para a casa a estatueta

-"A aparição no palco" do apresentador Bob Hope em sua apresentação na cerimônia de 1953,  primeira a ser transmitida pela TV. Boa sacada do pessoal da produção da festa e dos profissionais responsáveis pelos efeitos

- Melissa Leo quebra o protocolo e fala palavrão na hora do discurso de agradecimento. Ousada...

- Natalie Portman agradecendo ao marido por ter lhe dado o papel mais importante de sua vida (o de ser mãe)

Em Baixa:

- Cate Blanchet, Nicole Kidman, Madona erram feio no modelito, enquanto Sandra Bulock esquece de pentear os cabelos

-James Franco completamente ofuscado pela colega Anne Hathaway na apresentação da cerimônia

- Javier Bardem apesar de bastante elegante, parecia ter bebido umas tequilas a mais, antes de entrar no palco para sua apresentação

-Os irmãos Coen saem de "mãos abanando" do Oscar 2011, já que "Bravura Indômita" recebeu 10 indicações e não ganhou nenhum prêmio

-Na transmissão pela TNT, Rubens Ewald Filho (figura que admiro muito) pegou "pesado" com o  diretor  Luke Matheny do filme "God Of Love" vencedor da categoria Melhor Curta. Será que o rapaz merecia tudo aquilo?


Legenda da Foto 1: Depois da derrota no ano apssado, finalmente, Colin Firth coloca as mãos no Oscar

Legenda da Foto 2: Natalie Portman teve sua irrepreensível atuação em "Cisne Negro" reconhecida pela Academia

Adeus Scliar

Como fiquei ontem, out do mundo, só ligada na entrega da 83a edição, apenas hoje pela manhã, soube do falecimento do escritor gaúcho Moacyr Scliar, 73 anos, na madrugada do domingo, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ele havia sofrido um AVC, em 16 de janeiro, enquanto se recuperava de uma cirurgia no intestino.O sepultamento será hoje, pela manhã, em cerimônia reservada a familiares e amigos.

Moacyr Jaime Scliar nasceu em 23 de março de 1937, em Porto Alegre. Era casado com Judith, com quem teve um filho, Roberto. Seus pais, José e Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), chegaram ao Brasil em 1904. A mãe, professora primária, foi quem o alfabetizou.

Scliar formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1962. No mesmo ano, publicou seu primeiro livro, "Histórias de Médico em Formação", coletânea de contos baseados em sua experiência como estudante. O escritor fez residência Santa Casa de Porto Alegre, onde se especializando como médico sanitarista.

Em 1968, publicou "O Carnaval dos Animais", que considerava de fato sua primeira obra. Em 1969, assumiu o cargo de chefe da equipe de educação em saúde da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. No ano seguinte, iniciou um curso de pós-graduação em medicina comunitária no Instituto de Seguro Médico de Israel. Em 1971, lançou seu primeiro romance, "A Guerra no Bom Fim", um dos mais importantes de sua carreira.

Integrante da Academia Brasileira de Letras desde 2003 e vencedor de quatro prêmios Jabuti (1988, 1993, 2000 e 2009), o escritor publicou mais de 80 livros entre diversos gêneros literários: romance, crônica, conto, literatura infantil e ensaio. Em 2005, lançou pela Editora Ágora "O Olhar Médico - Crônicas de Medicina e Saúde". A obra trata de temas do cotidiano, como alimentação e exercícios físicos, sobre questões de saúde, como dor e consumo de remédios, e temas existenciais profundos como velhice e morte.

Scliar acreditava que a literatura, ao menos a autêntica, versava, na maioria das vezes, sobre a condição humana, suas ansiedades, medos, paixões. "O humano está presente em tudo, mas revela-se sobremaneira na doença e nas experiências com a morte, talvez a maior angústia humana. O medo de morrer e o sofrimento causado pela doença nos fazem mais frágeis e nos tiram as máscaras que usamos em nosso dia-a-dia", dizia.

Com elegância e bom humor, duas qualidades do seu inconfundível estilo literário, as obras de Scliar tiveram forte influência da literatura fantástica e da tradição judaica. Seus livros frequentemente abordam a imigração judaica no Brasil, mas também tratam de temas como o socialismo, a medicina e a vida da classe média. A obra de Scliar já foi traduzida para doze idiomas. Algumas delas ganharam adaptação para o cinema, televisão, rádio e teatro, inclusive no exterior.


E o vencedor da Promoção Bangalô Oscar 2011 é...

Marco Antônio Cid Teixeira. Ele acertou 12 das 13 categorias sugeridas pelo Bangalocult e receberá pelos Correios, os dois filmes em DVD, como prêmio da promoção cultural do blog. A única categoria que o Marco não acertou, foi a de Melhor Fotografia.

Parabéns, Marco!!!

OBS. Ainda hoje,  a blogueira irá postar comentários sobre os vencedores dessa 83a edição do oscar 2011.

Aguardem!!!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

"Sindicato de Ladrões" e "O Segredo de Brokeback Mountain"

Os dois filmes acima citados serão os prêmios em DVD, para o vencedor da Promoção Bangalô Oscar 2011, que se encerrou às 23h59 da noite de ontem. O DVD de "Sindicato de Ladrões" produção de 1953, vencedora de 8 Oscar, estrelada por Marlon Brando, vem recheado de extras, contendo entrevista com o diretor Elia Kazan, making of , comentários em áudio do crítico e dramaturgo Richard Schickel e Jeff Young, biógrafo de Elia Kazan, entre outros. 

Já o DVD duplo de "O Segredo de Brokeback Mountain", filme dirigido por Ang Lee, vencedor de três Oscar, traz nos extras entrevista com os roteiristas Larry McMurthy e Diana Ossana, making of do filme, "Dirigindo com o Coração" e "Construindo um Cowboy".

Agora, a expectativa é para a cerimônia de entrega do Oscar deste ano, que acontece logo mais à noite (horário de Brasília) e terá transmissão na íntegra no Canal TNT (a partir das 21h, direto do "Tapete Vermelho" ).

Amanhã, será publicado no bangalocult, o nome do vencedor da promoção. Cruzem os dedos e aguardem o resultado. Até mais....

Suyene Correia

Assista ao filme... depois leia o livro


Para quem já viu o filme e gostou, uma boa notícia: a história do alpinista Aron Ralston poderá ser lida com tradução em português, a partir de março, no país. É que a Editora Seoman estará colocando no mercado, o livro "127 Horas"- uma extraordinária história de sobrevivência.

Tudo começou com uma caminhada pelo Parque Nacional de Canyonlands, em Utah, na tarde de um sábado quente. Para Aron, um experiente alpinista de 27 anos, um passeio pelo remoto cânion Blue John era uma oportunidade de dar um tempo das escaladas invernais nos difíceis e altos picos do Colorado.

Apesar de ter conhecido duas charmosas garotas ao longo do caminho, no começo da tarde já estava sozinho, apenas com a beleza natural do lugar ao seu redor. Às 14h41, ele estava a treze quilômetros de onde havia estacionado, em uma fenda profunda e estreita do cânion, quando desalojou uma rocha de quase meia tonelada que caiu sobre a sua mão direita e o pulso. E, a partir daí, começaram os seis dias mais infernais da vida de Aron.

Com pouca água e comida, sem uma jaqueta para enfrentar as noites geladas, ele lembrou que não havia avisado ninguém para onde estava indo, e essa demora em se soltar poderia ser fatal, já que poderia morrer desidratado ou afogado em uma inundação – ele estava 30 metros abaixo do nível do solo.

Usando sua câmera de vídeo, Aron começou a gravar mensagens de despedida para sua família e amigos, agradecendo a vida cheia de aventuras, esperando que alguém achasse essa gravação com seus últimos dias de vida. Mas na manhã de quinta-feira ele teve uma inspiração divina que poderia resolver o “enigma” da rocha, um extremo e desesperado ato de bravura que salvaria a sua vida.

"127 Horas" é um inspirado relato escrito de forma brilhante, engraçada e honesta, de como a morte encontra a vida. Uma história que estará para sempre entre os livros clássicos de aventura.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Trilha Sonora de "Lope" chega ao Brasil

A Warner Music lançará a trilha sonora do filme "Lope", composta por Fernando Velázquez, simultaneamente à estreia do filme nos cinemas brasileiros, em 4 de março. Um dos destaques é a canção tema “Que el soneto nos tome por sorpresa”, do compositor uruguaio Jorge Drexler, que recebeu o prêmio Goya 2011 como melhor canção original. O longa também foi o vencedor na categoria melhor figurino no Prêmio Goya, considerado o Oscar® do cinema espanhol.

Segundo Fernando Velázquez, “As canções do filme estão baseadas em determinados temas da época e foram criados sob a perspectiva narrativa clássica, algo não muito comum hoje em dia. Lope, Elena e Isabel têm seus temas entrelaçados e transformados de acordo com a situação”. Em certos momentos o compositor usa a guitarra espanhola para transmitir jovialidade e ternura à obra. 

Dirigido pelo brasileiro Andrucha Waddington ("Casa de Areia" e "Eu Tu Eles"), Lope levará ao cinema parte da história do espanhol Lope de Vega, um dos maiores dramaturgos e poetas de todos os tempos, autor de obras como Amarílis e La Arcádia.

Para interpretar Lope, o escolhido foi o ator argentino Alberto Ammann, vencedor do prêmio Goya por seu desempenho como protagonista de "Celda 211", de Daniel Monzón. No elenco principal estão ainda as atrizes espanholas Pilar López de Ayala (Juana La Loca e Obaba), vencedora dos prêmios Goya e do Festival de San Sebástian, e Leonor Watling (Paris, Te Amo, Fale com Ela e A Mi Madre le Gustan las Mujeres). A convite de Andrucha, Selton Mello e Sônia Braga também integram o elenco principal.

Lope será distribuído nacionalmente pela Warner Bros. Pictures, que também coproduz o filme, em parceria com a Conspiração Filmes, El Toro Pictures, Ikiru Films, Antena 3 Films, Telefónica e em associação com Teleimage, Intereconomica Corporación e Wild Bunch. O filme chega aos cinemas brasileiros em 4 de março.

Esperemos, pois, em Aracaju City...

Promoção Bangalô Oscar 2011 acaba próximo sábado

Quem ainda não participou da Promoção Bangalô Oscar 2011, tem até às 23h59 do dia 26 de fevereiro, para enviar seus palpites. O blog escolheu 13 categorias (Melhor Filme, Direção, Ator e Atriz, Ator e Atriz Coadjuvante, Roteiro Original e Adaptado, Filme Estrangeiro, Documentário (longa-metragem), Figurino, Fotografia e Animação) e os interessados deverão escolher os seus prediletos em cada categoria e enviar o resultado para o e-mail: bangalocult@gmail.com

Quem acertar o maior número de ganhadores na categorias sugeridas, será premiado com dois filmes em DVD (sendo um deles, formato duplo). É necessário, no entanto, acertar pelo menos seis categorias, para continuar no páreo, e o critério de desempate será aquele que primeiro (contando com data e horário) tiver enviado seus palpites. O participante deverá anexar ao e-mail nome completo, endereço e telefone. A promoção tem caráter cultural.

A 83a Entrega do Oscar acontece no próximo domingo, dia 27, e além da Rede Globo (sempre atrasada em sua transmissão), a TNT irá transmitir a festa na íntegra, proporcionando aos aficionados a oportunidade de conferir tudo, desde a chegada das estrelas no famoso "tapete vermelho" e contando com os comentários impagáveis de Rubens Ewald Filho.

Participe!!!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hailee Steinfeld: essa garota vai longe...


Desde que assisti ao trailler de "Bravura Indômita",  fiquei na expectativa de conferir a interpretação da novata Hailee Steinfeld, para comprovar se a indicação ao Oscar de Atriz Coadjuvante era justa. Conclusão: não só a sua, mas pelo menos metade das 10 indicações, a que o filme dos irmãos Coen está concorrendo.

Incrível como simpatizo com as produções menos badaladas de Joel e Ethan, a exemplo de "Arizona Nunca Mais", "Queime Depois de Ler" e "Um Homem Sério", do que com os quase unânimes "Fargo" e "Onde os Fracos Não Têm Vez". Parece que dessa vez, no entanto, estou fazendo parte do time dos incensadores deste filme.

Não vi, ainda, o clássico de 1969, dirigido por Henry Hathaway e estrelado por John Wayne, mas garanto que essa adaptação do romance de Charles Portis é uma produção e tanto, com um roteiro bastante afiado, excelentes interpretações e uma fotogafia de tirar o fôlego.

Hailee Steinfeld encarna muito bem o papel de Mattie Ross, adolescente que decide vingar a morte do pai, contratando o agente federal Reuben "Rooster" Cogburn (Jeff Bridges, em atuação impagável) para dar cabo do assassino. Nessa empreitada, que a garota decide bancar e enfrentar junto com o beberrão Cogburn, ainda há espaço para um terceiro personagem, o texano La Bouef (Matt Damon), que também está à procura do fugitivo.

Arredios no início, os três vão polindo as arestas no decorrer da viagem, sendo que ao final, depois dos verdadeiros sentimentos terem vindo à tona, o inevitável amor brota dos corações de Ross e Cogburn. Mas os Coen não estão preocupados se haverá um final feliz.

Sem descuidar do humor e pincelando a narrativa com seus habituais tons bizarros, os Coen realizam mais um filme marcante, com apuro na direção de arte, na fotografia, no roteiro, nas interpretações e na direção.

Se não fosse a Melissa Leo em "O Vencedor", Hailee Steinfeld levaria o Oscar de Coadjuvante para casa. 

Texto: Suyene Correia

Legenda da Foto: Steinfeld e Bridges em grandes performances no filme dos irmão Coen

Quadrinho nada "Ordinário"

                                                                                Ouvindo "Best of Bee Gees Vol. 2"

Foi folheando o Estadão de hoje, que deparei-me com uma matéria sobre o lançamento do livro "Ordinário" de Rafael Sica, um quadrinista gaúcho que começou a carreira aos 17 anos, no jornal do Sindicato dos Bancários e depois, passou a publicar suas charges num diário de Porto Alegre.

Como interessada pelo mundo dos quadrinhos (já escrevi aqui, algumas vezes, sobre o assunto) fui logo acessar o blog ( rafaelsica.zip.net), a fim de conhecer seu trabalho. E que surpresa!!!!

As tiras são 'silenciosas' e em P & B, mas têm uma força, provocam uma perplexidade...Isso tudo porque apesar do traço econômico, Rafael  é contundente na crítica que faz à sociedade contemporânea. O interessante é que,  muitas vezes, deixando a situação em aberto, faz com que o leitor se perceba naquele personagem anônimo focado nas micro histórias. Não é um trabalho para os menos iniciados na arte dos quadrinhos e, portanto, pode ter um público bem mais restrito do que o habitual. 

No entanto, a obra de Rafael merece ser conhecida. Se pela compra do livro, que saiu pela editora Quadinhos na Cia. e custa R$ 29, ou pelo blog, você é que decide.

Texto: Suyene Correia

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Aracaju recebe Festival do Júri Popular


 O produtor Roberto Nunes (leia-se Cine Cult), eventualmente, expande seus projetos além sala de cinema. E quem ganha com isso, são os cinéfilos sergipanos que têm poucas opções no que diz respeito à exibição de filmes, já que o Complexo Cinemark não tem concorrentes por aqui.

Na próxima semana, por exemplo, no auditório do SESC/centro, os interessados em assistir a curtas-metragens premiados, terão a oportunidade de conferir bons títulos dentro do 3º  Festival do Júri Popular (FJP), idealizado pela Sobretudo Produções e que em Aracaju, recebe produção local da Cine Vídeo e Educação.

O festival, que acontece em 20 Estados brasileiros, tem início na capital sergipana no dia 21 de fevereiro, às 19h30, com exibição em caráter Hors-Concours de “A Invenção da Infância” (2000), de Liliana Sulzbach (RS), “Eletrodoméstica” (2005), de Kleber Mendonça Filho (PE), “Onde Andará Petrúcio Felker?” de Allan Sieber (RJ)  e “Vida Maria” de Márcio Ramos (CE).

No três dias seguintes (22, 23 e 24 de fevereiro), serão exibidas duas mostras competitivas por noite, às 18 e 20h, e o público poderá votar nos melhores de cada mostra,  nas seguintes categorias: Grande Prêmio, Melhor Ficção, Melhor Documentário, Melhor Animação, Melhor Experimental, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora, Melhor Ator e Melhor Atriz.

O Grande Prêmio receberá o Prêmio Porta Curtas Petrobras, Prêmio Estúdios Mega, Prêmio Distribuição Curta o Curta dentre outros prêmios em serviços. A Melhor Fotografia ainda receberá o Prêmio Kodak.
Esta é a primeira vez que Aracaju faz parte do roteiro do Festival do Júri Popular e para o leitor ficar por dentro da programação completa (ao todo serão exibidos 41 títulos na competitiva), basta acessar www.festivaldojuripopular.com.br/2011/index.html

O auditório do SESC/centro está localizado à Rua Dom José Thomaz, 235. O acesso é gratuito.

Legenda da Foto: Cena de "Tempestade", animação de César Cabral,  que será exibido na noite do dia 22 de fevereiro no auditório do SESC/centro

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vagas para a ORSSE

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), sob a direção artística de Guilherme Mannis, vem a público informar que estão abertas as inscrições para processo seletivo para o preenchimento das seguintes vagas:

3 Violinos, nível superior (com possibilidade de chefia-de-naipe)
1 Violoncelo, nível superior (com possibilidade de chefia-de-naipe)

As provas acontecerão na cidade de Aracaju, na sede da Orquestra Sinfônica, localizada no Teatro Tobias Barreto (Av. Tancredo Neves 2209, DIA, Aracaju/SE), no dia 23 de fevereiro de 2011, a partir das 9h. Os interessados deverão contatar a Orquestra Sinfônica de Sergipe através dos seguintes endereços, para inscrições e maiores informações: sinfonica.sergipe@gmail.com

O contato poderá ser realizado ainda pelos telefones (79) 3179-1491 ou (79) 8853-2816. Os salários são de R$ 2.276,97 (nível superior), com adicional de R$ 700,00 para a possível obtenção de chefia de naipe. A nomeação para cargo público do Estado de Sergipe pressupõe ainda os benefícios de férias remuneradas e 13º salário.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Não participou ainda da Promoção Bangalô Oscar 2011 ???

O que está esperando ? Muitos internautas já participaram, mas só faltam 17 dias para a entrega do Oscar 2001. Por isso, quanto mais rápido você enviar seus palpites, mas chance terá de ganhar.

É que o critério de desempate é justamente quem enviar primeiro todas as respostas certas ou maioria delas. São 13 categorias sugeridas pelo Bangalocult (no mínimo tem que acertar seis categorias) e caso haja empate, ganha quem tiver enviado primeiro o e-mail com os palpites corretos. Não serão aceitas retificações. O que vale é o primeiro email enviado.

As categorias são: Melhor Filme, Direção, Ator, Atriz, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Animação, Roteiro, Roteiro Adaptado, Figurino, Fotografia, Filme Estrangeiro, Documentário de Longa-metragem.

Os palpites devem ser enviados até às 23h59, do dia 26 de fevereiro (véspera da entrega do Oscar), para o email: bangalocult@gmail.com  A promoção tem caráter cultural e o vencedor ganhará dois filmes em DVD (sendo um duplo e outro simples).

Boa Sorte!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O 'delírio' de Natalie Portman


Personagens perturbados ou desajustados são marcantes nos filmes do diretor Darren Aronofsky. Basta lembrar do jovem matemático Max em  "Pi", da sexagenária Sarah Goldfarb em "Requiem Para Um Sonho" e de Randy Robson em "O Lutador".

No mais recente filme de Darren, "Cisne Negro", parece que ele delineia a personagem Nina, com características desses outros grandes "pirados" do cinema, só que o que antes era esboço, agora vira desenho de gênio.

Natalie Portman (em atuação oscarizável) vive a  jovem bailarina Nina, que sonha em ser a número 1 da companhia de dança em  que trabalha. Com a aposentadoria precoce de Beth (Winona Ryder, irreconhecível),  o coreógrafo Thomas Leroy (Vincent Cassel) decide escolher uma substituta para protagonizar "O Lago dos Cisnes".

Thomas sabe que Nina não terá problemas em interpretar o Cisne Branco, mas duvida muito que a jovem virginal, seja capaz de encarnar a voluptuosidade do Cisne Negro. Desafiada pelo coreógrafo e cobrada diariamente pela mãe (Barbara Hershey)- uma ex-bailarina que interrompeu a carreira por conta da gravidez - Nina que já tem uma estrutura psíquica frágil, começa a descompensar.

A partir daí, o filme de Aronofsky transforma-se num delírio visual. As alucinações de Nina confundem-se com a realidade, e o espectador sente-se atordoado, às vezes por conta disso, outras ocasiões por conta da câmera do diretor que rodopia juntamente com a bailarina na execução de seu bailado. A trilha sonora assinada pelo britânico Clint Mansell também é perturbadora, com discretos sons que nos fazem lembrar o "bater de asas ", principalmente, quando Nina já está participando do espetáculo, na sequência final.

Alguns críticos apontam um exagero do cineasta em relação ao uso excessivo de visual expressionista (o que discordo) e também porque ele insiste em mostrar a cada instante, a obsessão da bailarina para com o balé de Tchaikovsky (caixinha de música, toque de celular, decoração do banheiro, tudo remete ao Lago dos Cisnes).  A verdade é que Darren Aronofsky nos presenteou com um triller psicológico impactante e permitiu que Natalie Portman exercitasse todo o seu talento interpretativo, no que talvez seja o seu melhor trabalho até então. Oscar para ela...

Legenda da Foto: Nina (Portman) antes de criar 'asas' em "Cisne Negro"

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Melissa Leo rouba a cena em "O Vencedor"



Tentei ver "Cisne Negro", ontem à tarde, no Riomar, mas o Cinemark não deixou. Explico. Acharam de trocar a tela da sala 4, onde ocorreriam as sessões do filme estrelado pela Natalie Portman, e por conta de um cheiro muito forte, algo beirando o tóxico, que impregnou a sala por conta do novo equipamento, achei melhor salvar minha cabeça de uma enxaqueca daquelas e me dirigir ao Jardins para ver "O Vencedor", que estava com uma opção de horário melhor.

É bom chamar a atenção, que não fui a única a pedir o ingresso de volta, na tentativa frustrada de ver o drama de Darren Aronofsky. Realmente não tinha condição de ficar duas horas sentadas inalando aquele produto (seja lá o que for). A gerência do cinema deveria ter interditado a sala e apenas liberado a mesma, após a confortabilidade de todos os sentidos do cliente estar assegurada. Que fique aqui o meu registro.

Mas como o post é sobre "O Vencedor", mais um desses filmes de boxe que tentam fisgar o espectador pelo lado da superação, vamos a ele. Em primeiro lugar, é preciso chamar a atenção para o fato de que muito mais do que um filme sobre o pugilismo, "O Vencedor" é um filme família, daquelas barra pesada, que somos convidados a conhecer na sua intimidade.

Mãe de nove filhos (dois homens e sete mulheres), Alice  (Melissa Leo, em interpretação irrepreensível) comanda a família de forma quase ditatorial, empresariando a vida do mais novo Micky Ward (Mark Walkberg) - pugilista que serve de 'trampolim' para outros lutadores- e apoiada pela experiência do mais velho, Dicky (Christian Bale) que já teve seus dias de glória no ringue, mas que agora é nocauteado, diariamente, pelo crack.

Deixando bem clara a sua preferência pela 'ovelha negra' da família, Alice chega a colocar Micky em situações limites, só para não perder dinheiro e nem contrariar Dicky. A partir do momento que a garçonete Charlene (Amy Adams) começa a se relacionar com Micky e abre os olhos deste com relação às verdadeiras intenções de sua mãe e do irmão, o jovem lutador escolhe outro empresário e treinador e consegue dar até uma guinada.

Nesse ínterim, Dicky vai preso, Micky tem sua mão quase destroçada por um policial, mas consegue se recuperar a tempo de um novo desafio. Amparado pela namorada e pelo pai , Micky consegue engatar uma sequência de vitórias e quando sua vida parecia entrar nos eixos, recebe a visita do irmão recém-libertado na academia de treino.

Resta agora, ele tomar uma atitude e mostrar que não é tão passivo assim, mas para isso, terá que contar com a colaboração de todos e o bom senso, mesmo daqueles que desconhecem o que seja o real significado dessa palavra. Único momento, ao meu ver, que o diretor David O. Russel amolece a mão. "O Vencedor" descamba para aqueles finais americanófilos e...vamos que vamos.

De qualquer forma, é um filme surpreendente pelos caminhos que o roteiro  (baseado em fatos reais) toma,  e se não fossem as insterpretações seguras de Mark, Christian, Melissa e Amy, nenhuma daquelas cenas realistas de luta serveriam prá nada. 

OBS: Continuo dando o Oscar de Ator Coadjuvante para Geoffrey Rush em "O Discurso do Rei", mas o de Atriz Coadjuvante vai para Melissa Leo (pelo menos, por enquanto).

Legenda da Foto: Dicky, Alice e Micky tentando chegar a um denominador comun em "O Vencedor"

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Rush melhor que Firth


A pré-estreia de "O Discurso do Rei" foi bastante prestigiada ontem, à noite, no Cinemark Riomar (pena que o complexo tenha reservado aos interessados, a Sala 2, a menor de lá). Talvez, o público tenha se sentido atraído pelas 12 indicações que o filme concorre ao Oscar deste ano ou o que tenha atraído alguns, tenha sido a oportunidade de assistir (enfim!) a cinema de qualidade.

Conjecturas à parte, o filme dirigido por Tom Hooper tem 'cara' de Oscar, apesar de não me arrebatar. A história concentra-se na relação de amizade entre o Rei George VI (pai da Rainha Elizabeth II, vivido aqui por Colin Firth) e o seu "terapeuta da fala" Lionel Logue (Geoffrey Rush).

Gago desde os quatro anos, George vê-se obrigado a assumir a coroa, depois que seu irmão mais velho, Edward (Guy Pearce) abdica do trono. Mesmo antes de assumir o grande desafio, ele já vinha tentando resolver seu problema, submetendo-se a várias terapias, mas foi no encontro com o australiano Lionel, que George conseguiu vencer sua disfemia.

Dotado de uma direção de arte e figurino impecáveis (terá como grande concorrente nestas categorias "Alice no País das Maravilhas" de Tim Burton), "O Discurso do Rei"  tem como trunfo as interpretações do seu casting masculino (ainda que Helena B. Carter não decepcione como a futura "Rainha-mãe").

Colin Firth está muito bem na pele de George VI (repare nos momentos de hesitação do personagem) e dizem que por conta da derrota sofrida no ano passado (ele concorria na categoria de Ator Principal, por "A Single Man" mas perdeu para Jeff Bridges  de "Coração Louco") tem grande chance de papar a estatueta desa vez. Só que comparando com a interpretação visceral de Javier Bardem em "Biutiful", não dá para beneficiar o inglês em detrimento do espanhol.

Melhor do que Firth está Geoffrey Rush, vivendo o "fonaudiólogo" de "Bertie" (apelido de George VI) que com sua habilidade para interpretar personagens irônicos, consegue empatia imediata com o espectador. Depois de receber o Oscar de Melhor Ator em 1996 por "Shine", Rush viveu papeis memoráveis,  em "Contos Proibidos do Marquês de Sade" (também indicado ao Oscar), "Elizabeth", "Piratas do Caribe", "Frida", entre outros.

Não vi a atuação do Christian Bale (forte concorrete a Ator Coadjuvante por "O Vencedor"), mas pelo que conferi de Rush na telona, ontem, acho que não seria nada mal, depois de 15 anos, o ator australiano levar outra estatueta para casa. Torçamos!!!

Legenda da Foto: Helena, Colin e Geoffrey, trinca de ases em "O Discurso do Rei"

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"Zumbi: o Livro dos Mortos"



A LeYa Cult e a Barba Negra lançam “Zumbi: o Livro dos Mortos”, do jornalista Jamie Russel. São mais de 400 páginas, fartamente ilustradas, resultado de intensa pesquisa sobre origens e representações desse personagem de pouco prestígio e destaque, mas de presença marcante na cinematografia de terror.

Jamie Russel, especialista em cinema, parte da constatação que na extensa bibliografia sobre o gênero terror, os zumbis mereceram pouca atenção. Enquanto lobisomens, vampiros e mesmo serial killers foram exaustivamente analisados, os zumbis em geral são retratados como meros figurantes. “Zumbis são a massa plebeia do cinema de terror, criaturas sem alma que perambulam sem personalidade nem propósito”, reconhece o autor.

Para Russel, parte desse descaso deve-se à falta de “herança literária”: enquanto as centenas de versões de Drácula descendem do romance de Bram Stocker, outros tantos Frankensteins possuem algum grau de parentesco com a obra de Mary Shelley – e esses enredos encontram inspiração, muitas vezes, no folclore e em antigas lendas populares. Já os zumbis são monstros modernos, nascidos no século XX, cuja aparição no mundo anglo-saxônico, o autor situa no ano de 1929.

Apesar da falta de glamour, eles vieram para ficar. Mesmo antes de brilharem no videoclipe mais famoso da história – o “Thriller” de Michael Jackson –, já haviam conquistado um lugar na cultura pop, presentes em uma extensa lista de filmes. Entre eles destacam-se títulos consagrados pelo público e pela crítica especializada, como "A Morta-Viva" (I Walked With a Zombie, 1943), "Vampiros de Almas" (Invasion of the Body Snatchers, 1956), "A Noite dos Mortos-Vivos" (Night of the Living Dead, 1968) e "Despertar dos Mortos" (Dawn of the Dead, 1978), para citar apenas alguns.

O preço sugerido é R$ 45.

"O Discurso do Rei" tem pré-estreia no Riomar

Cinéfilos, aproveitem a boa safra de filmes nos cinemas sergipanos porque não sabemos por quanto isso permanecerá. Como informei na postagem "Cisne Negro" e "O Vencedor" estreiam em Aracaju, teremos um final de semana recheado de sessões de filmes que concorrerão ao Oscar 2011, mas a boa nova ganha um reforço, com a pré-estreia de "O Discurso do Rei", hoje e amanhã, às 21h20, no Cinemark do Riomar.

Este filme de Tom Hooper é o recordista de indicações à estatueta deste ano (são 12 no total) e traz um elenco estrelar brigando pelo troféu dourado entre outras, Melhor Ator (Colin Firth), Melhor Atriz Coadjuvante (Helene Bonham Carter) e Melhor Ator Coadjuvante (Geoffrey Rush).

Será que Firth dessa vez "papa" o prêmio? (no ano passado ele concorreu por "Direito de Amar", mas perdeu para Jeff Bridges por sua atuação em "Coração Louco"). Vamos torcer!!!

Caso você ainda não tenha feito suas apostas na Promoção Bangalô Oscar 2011, aproveite a avalanche de estreias e depois dê os seus palpites. A promoção é válida até às 23h59 do dia 26 de fevereiro, véspera da 83a Cerimônia da Entrega do Oscar. O regulamento e as categorias a serem votadas encontram-se na postagem do dia 27/01/2011 cujo título é Promoção Bangalô Oscar 2011.

Boa sorte!!!

Legenda da Foto: Cena do filme "O Discurso do Rei" que ganha duas sessões de pré-estreia em Aracaju

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Para os Amantes da Fotografia


No final de 2010 foi lançado o Fotospot, portal brasileiro de vendas de fotografias com qualidade museológica.
Um prato cheio para quem é colecionador e exigente ao escolher o que  colocar na parede de casa.

O portal reúne fotógrafias inéditas e portfólios de fotógrafos como Arnaldo Pappalardo, Bob Wolfeson, Cássio Vasconcellos, Cristiano Mascaro, Klaus Mitteldorf, Iatã Cannabrava, Araquém Alcântara, entre outros. O endereço eletrônico do portal é www.fotospot.com.br


Legenda da Foto 1: Silhuetas de foliões no carnaval de Salvador (crédito: Walter Firmo)

Legenda da Foto 2: O "Navio Negreiro" de Cláudia Jaguaribe

NaurÊa grava Som na Rural



Apresentado por Roger de Renor, o programa itinerante da TV Brasil, Som na Rural, chega a São Cristóvão neste domingo para gravar com a banda sergipana NaurÊa.

A bordo de uma rural Willis 69, os integrantes da banda (será que caberá todo mundo ?) irão descorrer sobre a trajetória da NaurÊa, além de entoar algumas canções. A previsão  é que a banda comece a passar o som no início da tarde e que as filmagens comecem às 16 h. Com apoio da Fundação Aperipê para as gravações no Estado, o evento marca a retomada do programa Som na Rural. A equipe também irá produzir matérias sobre assuntos relacionados à música da cidade, apresentando personagens, grupos artísticos, locais pitorescos e pontos turísticos.

Nesta segunda temporada, o Som na Rural está planejando mais 52 episódios com bandas das regiões Norte e Nordeste do Brasil. De terras sergipanas, também participam a cantora Patrícia Polayne e a banda Plástico Lunar. A gravação da Plástico acontece neste sábado, no Parque da Sementeira, em Aracaju, a partir das 16 horas.

Fique ligado: pode ser que haja transporte para os fãs. Informações pelo e-mail caranguejonaserra@gmail.com ou producaonaurea@gmail.com

 Legenda da Foto 1 : A rural Willis 69 que transportará os integrantes da NaurÊa junto com o apresentador Roger (Crédito da foto: Xirumba)


Legenda da Foto 2 : A banda NaurÊa, uma das mais bem sucedidas do cenário musical sergipano (Crédito da foto: Silvio Rocha)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Cisne Negro" e "O Vencedor" estreiam em Aracaju


Uh-lá-lá!!!! Quem diria, que depois de anos, assistindo aos filmes concorrentes ao Oscar por aqui sempre com um certo atraso, finalmente, os bons tempos iriam voltar. Pelo menos é o que parece nesse primeiro momento, já que estão marcadas as estreias de "Cisne Negro" (5 indicações) e "O Vencedor" (7 indicações) no Cinemark Jardins para esta sexta-feira, dia 04 de fevereiro.

Espero que a permanência dos filmes não seja the flash e a diversidade de horários generosa, dando a oportunidade dos cinéfilos e apreciadores de bons filmes poderem conferir. 

É bom lembrar, que no Cine Cult, entra em cartaz os últimos filmes da Mostra de Cinema Francês com o título "Mademoiselle Chambon" (2009) no Cinemark Jardins e "Não, Minha Filha, Você Não Irá Dançar" (2009) de Philipe Honoré, no Cinemark Riomar (incluído de última hora).

"Mademoiselle Chambon", filme de Stéphane Brizé, é de uma delicadeza sem precedentes e embora a situação possa lembrar "Le Bonheur" (1965) de Agnès Varda, a  trajetória dos amantes do filme contemporâneo, vividos por Vincent Lindon e Sandrine Kiberlain, é bem distinta. Leve um lencinho...

Legenda da Foto 1: Mark Wahlberg e Christian Bale são irmãos em "O Vencedor"

Legenda da Foto 2: Natalie Portman está super cotada para "papar" o Oscar deste ano no papel de Nina