Não é que o filme "O Senhor do Labirinto" sensibilizou o público e terminou recebendo do Júri Popular, o Troféu Redentor na categoria Melhor Longa Metragem de Ficção ? A premiação do longa protagonizado pelo ator Flávio Bauraqui, dirigido por Geraldo Motta e co-dirigido por Gisella de Mello aconteceu na noite da última terça-feira, durante o encerramento do Festival do Rio.
“É sempre muito gratificante receber o reconhecimento por um trabalho de muita dedicação que envolveu tantas pessoas e histórias. 'O Senhor do Labirinto' é um filme dirigido por um pernambucano, com produção carioca, mas é sobretudo uma obra sergipana, pois foi filmado e produzido em Sergipe”, declarou Geraldo Motta. A produção do filme é assinada pela Tibet Filme, produtora carioca, em parceria com os Estúdios Mega.
"O Senhor do Labirinto" foi praticamente todo filmado em território sergipano, com exceção de duas cenas que foram feitas no Rio de Janeiro. As filmagens começaram em julho de 2008, no município de Nossa Senhora do Socorro, mais especificamente no antigo Hospital Psiquiátrico Garcia Moreno, onde foi feito um trabalho de cenografia para reconstituir o manicômio em que Arthur Bispo do Rosário vivia no Rio de Janeiro- a Colônia Juliano Moreira.
O diretor do longa explicou que o projeto começou em 2003, quando o pré-roteiro foi aprovado para um edital do Ministério da Cultura e, a partir de então, foram várias etapas até a premiação. “Um momento decisivo para o projeto foi o contato com Indira Amaral, que em 2007 era coordenadora do Núcleo Orlando Vieira. Ela foi a grande madrinha que nos apresentou a Sergipe e nos ajudou a articular a realização do filme no Estado. Era essencial para nós fazer o filme na terra natal de Bispo do Rosário”, afirmou Geraldo Motta.
Legenda da Foto 1: Geraldo Motta e Flávio Bauraqui na noite de premiação do "O Senhor do Labirinto"
Legenda da Foto 2: O diretor Motta recebe o prêmio pelo Senhor do Labirinto, melhor filme de ficção do Fest Rio pelo Júri Popular
2 comentários:
Alô Suyene,
Sexta passada estive no Cine Odeon Petrobras, aqui no Rio de Janeiro, para assistir a estréia do filme Senhor do Labirinto que retrata a vida de nosso conterrâneo Bispo do Rosário de Japaratuba, e que estava concorrendo no Festival de Cinema do Rio 2010.
A divulgação da premiação na noite do dia 06, resultando na conquista do troféu Redentor na categoria Júri Popular, comprova que o filme agradou em cheio aos expectadores, que em sua maioria já conheciam algo sobre o sergipano ex-interno da Colônia Juliano Moreira, que bordou o "Manto da Apresentação" e uma série de outras obras que percorreram o Brasil e o mundo.
No jornal O Globo, na página dedicada ao Festival, o mesmo sucesso com os internautas que acessaram a matéria e/ou assistiram ao filme em suas outras exibições no Pavilhão do Festival e na Estação Vivo Gávea. Os mesmos, através de votação, deram a qualidade de QUATRO ESTRELAS (até o momento) na página de crítica de cinema do "Bonequinho".
Foram muitas as alegrias daquela noite, quando pude reencontrar vários sergipanos como a jornalista Nadja Piauitinga, as atrizes Diane Velozzo e Andréia Vilella que participaram do filme, a primeira dama de Sergipe Eliane Aquino e a Secretária de Cultura de Governo Eloísa Galdino, que aliás recebeu uma longa citação de agradecimento do diretor do filme Geraldo Motta por ter abraçado o filme e tê-lo viabilizado em nosso estado.
Sei que não sou um “expert” em cinema, mas a atuação do ator Flávio Bauraqui foi irrepreensível. Aliás, quem buscar na Internet matérias sobre isto que digo, encontrará inúmeros comentários elogiosos de grandes críticos e figurões de cinema confirmando minha análise.
Ver na telona, em forma de longametragem a vida de Bispo do Rosário que foi gravado quase que em sua totalidade em Sergipe foi emocionante, porém, mais gratificante ainda foi ver a espetacular atuação de Luiz Carlos Reis que impressionou bastante em cenas de destaque contracenando com o Flávio Bauraqui com quem conversei após o encerramento do filme. Destaque também para as cenas de Andréia Vilella e Diane Velozzo que mostraram um desempenho excelente, além do Cicero Vieira.
Enfim, fico agora torcendo que o filme passe a ter a mesma acolhida quando for distribuido, principalmente em nosso estado e que possa se tornar mais um grãozinho a contribuir com a valorização de nossa arte sergipana através da obra do Bispo do Rosário, de nossos atores e dos valores artísticos de nosso querido estado.
Grande abraço,
Sergival.
Bunita, tô sempre por aqui te acompanhando. Depois faça uma visitinha lá no meu blog. Me aventurei a fazer um conto e queria muito sua opinião.
Bjos
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