Lançado, oficialmente, em dezembro de 2009, sob a tenda do Circo Estoril (num show que ficou na memória de muitos sergipanos), o primeiro disco da carreira de Patrícia Polayne- “O Circo Singular- As Canções do Exílio”- ganhou turnê nacional, a partir de então. Passados dois anos, o ciclo se encerrará neste sábado e domingo, às 21h e 20h, respectivamente, quando Polayne subirá ao palco do Teatro Atheneu, para apresentar o show que já encantou mineiros, baianos, paulistas, pernambucanos, alagoanos, sergipanos e espanhóis.
Acompanhada pelos músicos Allen Alencar (guitarra), Dudu Prudente (bateria), Fábio Oliveira (contrabaixo), Pedro Mendonça (percussão), Pedro Yuri (violão e craviola), Patrícia Polayne interpretará suas “Canções do Exílio”, como ‘Meu Quintal’, ‘Arrastada’, ‘Dote da Donzela’ e ‘Rio Sim’, entre outras. Será um belo retorno à Aracaju (atualmente, Patrícia Polayne reside em Maceió) depois de uma ascensão meteórica em sua carreira, que se iniciou após o lançamento do referido disco.
Contemplada com o Prêmio Produção Pixinguinha, do Ministério da Cultura, Patrícia Polayne conseguiu gravar “O Circo Singular” em Recife, no Estúdio Fábrica. Com repertório inspirado na vida mambembe dos artistas de rua, o disco aborda as referências que compõem o universo poético e musical da artista em suas autorias e releituras com citações de domínio público, música suburbana, sonoridade oriental nordestina e música pop contemporânea.
Composto por 11 faixas, sendo nove de sua autoria e duas- ‘Lentes de Contato’ de Kleber Melo e Bruno Montalvão e ‘O Dote da Donzela’ de Marta Mari e Patrícia Polayne- “O Circo Singular” foi ‘gestado’ ao longo de 10 anos. “Com exceção de ‘Arrastada’, as outras canções eu compus ao longo de uma década. Eu queria debutar com um disco autoral. Tive oportunidade de lançar um disco antes, sendo intérprete, mas essa espera de quase 15 anos, para gravar o primeiro CD, se justifica. Os festivais fizeram com que eu amadurecesse como compositora e pude me lançar sem máculas, sem ter colocado antes um produto ruim na praça”, fala a cantora.
De cantora da noite a vencedora de festivais nacionais, Polayne foi amadurecendo o seu trabalho ao longo dos últimos anos, até culminar com a formatação do disco de estreia. Iniciou sua carreira como compositora no Festival Canta Nordeste, da Rede Globo, em 1996, vencendo nas categorias melhor música e melhor intérprete, com ‘Camará’. O primeiro show profissional, no entanto, seria no ano seguinte, abrindo para Cida Moreira, no Projeto Seis e Meia. Sua última conquista em festivais nacionais deu-se em 2010, quando a canção ‘Arrastada’ foi escolhida como melhor música e também contemplada como melhor arranjo no 1º Festival Nacional da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub).
Agora, prestes a encerrar a turnê de “O Circo Singular- As Canções do Exílio” (que tem esse subtítulo por conta da crise de identidade que a cantora diz ter, por conta de ter nascido em Alagoas, sido registrada em Sergipe e radicada no Rio de Janeiro), Patrícia Polayne já prepara a o segundo disco “Diadorim: As Canções de Amor & Desencantos”.
Para aqueles que não querem perder a oportunidade de conferir o último show da turnê “O Circo Singular” por aqui, é bom adquirir logo o ingresso ao preço de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), já à venda no Shopping Riomar, Ágape Restaurante Natural e na bilheteria do Teatro Atheneu.
Esta apresentação contou com o apoio do Instituto Banese, Brasil Filmes, Superlux, Impacto Comunicação Visual, Shopping Riomar, Like Mídia, Polimeta e Ágape Restaurante Natural.
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