O meu amigo Alan Adi (idealizador da logomarca do Bangalô Cult) foi premiado na última segunda-feira, em São Paulo, com a segunda colocação do Prêmio EDP nas Artes. A cerimônia de premiação aconteceu no Instituto Tomie Ohtake, e além de Adi, foram contemplados o brasiliense Virgílio Neto (1º lugar) e o paulista André Terayama (3º lugar). A carioca Fernanda Furtado recebeu a menção honrosa.
Caberá ao primeiro colocado uma bolsa de dois meses no The Banff Centre, no Canadá, ao segundo, uma viagem ao exterior, pelo programa Dynamics Encounters e ao terceiro cursos no Instituto Tomie Ohtake. A professora indicada na ficha de inscrição do vencedor, também recebe uma viagem ao exterior pelo programa Dynamics Encounters. Os três primeiros colocados terão ainda sua produção acompanhada por críticos durante um ano, além do prêmio desenhado pelo artista Artur Lescher.
Foram selecionados para concorrer aos três primeiros lugares e participar da exposição no Instituto Tomie Ohtake (de 5 a 24 de junho de 2012): Alan de Lima Pinto, Anna Carolina Israel da Veiga Pereira, André Tereyama Haguiuda, Andrea Atanasio Sandtfoss, Felipe Salem, Henrique César de Oliveira, Jan de Maria Nehring, Jimson Ferreira Vilela, Julia Massa Regina Armentano, PirarucuDuo (Fernando Visockis Macedo e Thiago Parizi), Renan Teles de Melo, Sandra Maria Lorenzon Távera e Selene Alge, de São Paulo; Maria Gabriela de Carvalho Ribeiro Alves, Ricardo de Almeida Reis, Tales Bedeschi Farias e Vicente Pessôa, de Belo Horizonte; Alexandre Colchete Broda, Fernanda Furtado de Mattos Ribeiro e Sofia Gerheim Caesar, do Rio de Janeiro; Gregório Soares Rodrigues de Oliveira, Miriam Araujo e Virgilio de Barros Abreu Neto, de Brasília; Erika Gonçalves Romaniuk, de Pelotas/RS; Marcus Vinicius Braga, de Campinas/SP e Rafael Pagatini, de Porto Alegre/RS.
O júri foi composto por Agnaldo Farias (coordenador do júri, crítico de arte, professor doutor de História da Arte da FAU-USP, curador do Instituto Tomie Ohtake e da 29ª Bienal Internacional de São Paulo); Stela Barbieri (diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake e artista plástica); Paulo Miyada (arquiteto e membro do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake); Leda Catunda (artista plástica); Lucas Dupin (artista plástico vencedor da segunda edição do prêmio, em 2010) e Eduardo Leme (diretor da Galeria Leme). Para Agnaldo Farias, os trabalhos reunidos na exposição revelam a alta qualidade e a diversidade poética na produção dos jovens artistas brasileiros.
Detalhe: Fui uma das maiores incetivadoras do Alan, para que ele alçasse voo e saísse da morosidade em que se encontra o cenário das artes local. Graças a Deus, Alan teve coragem, partiu para Sampa, a fim de desenvolver seu talento para as artes visuais e para o teatro, de modo que o esforço, a determinação, parece estar dando frutos. Agora, é usufruir do prêmio, continuar focado no trabalho sério e extremanete criativo que desenvolve e mostrar que Sergipe tem artistas que podem fazer carreira fora. Mas só os talentosos, de fato.
Legenda da Foto: Da esquerda para a direita- Virgílio Neto, Alan Adi, André Terayama e Fernanda
Furtado
3 comentários:
Sem duvidas Alan Adi é um poeta das artes que esbanja talento e serenidade. Quem o conhece sabe que Alan é um nome que ainda vamos ouvir muito. Não fico nem um pouco surpreso e sim, muito feliz com a notícia.
Pois é, Ivan, tenho certeza que ele só está começando...Que venham outros prêmios, outras exposições, o reconhecimento, enfim.
Caros Ivan e Suyene,concordo com vocês e, realmente pra quem tem talento e coragem as portas estaram sempre abertas,falta é coragem e oportunidades,vamos em frente. Acredito que Alan, inaugura uma nova fase na cena visual de Sergipe,parabéns e que venham os desdobramentos dessa ousadia!
Fábio Sampaio
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