Ainda não tive a oportunidade de cobrir in loco o "É Tudo Verdade", um dos principais festivais de documentários do mundo, idealizado pelo crítico e realizador Amir Labaki, que acontece em SP e no RJ. Mas acredito que, no ano que vem, poderei conferir de perto as pérolas exibidas neste evento que ao longo de 15 anos, cresceu assustadoramente.
Por conta dessa uma década e meia de atividade, foi que Labaki compilou o que de mais importante aconteceu em seu festival bem sucedido até então e lançou, no dia 06 de novembro, na Livraria da Vila, da Alameda Santos, o livro "É Tudo Cinema". Editado pela Imprensa Oficial, "É Tudo Cinema" traça um panorama do evento que nasceu tímido em 1996, com apenas 29 filmes convidados e hoje, é reconhecidamente um dos melhores do mundo no gênero.
"A ideia central do É Tudo Verdade era garantir pela primeira vez uma vitrine anual do país para a nata da produção brasileira e internacional, realizando em paralelo um trabalho de formação de público por meio de retrospectivas e discussões", diz Labaki. Sem dúvida, o festival vem atendendo às expectativas do seu fundador e diretor geral, a prova disso, pode ser constatada ao longo das 300 páginas da publicação, em que Amir Labaki escreve a súmula de cada ano do "É Tudo Verdade".
Sem dúvida, o interesse atual do público pelo cinema não- ficcional não é por acaso. O "É Tudo Verdade" contribuiu para divulgar vários documentaristas nacionais, além de formar plateia para o gênero até pouco tempo atrás negligenciado. Não só o evento se preocupa com a mostra em si do que de melhor se produz no mundo de documentários, como também realiza debates, promove uma conferência internacioanl e se preocupa com a exibições na TV.
Por tudo isso, é que Labaki recebe as felicitações do Bangalô pela iniciativa e que, no futuro, Sergipe possa ter um prolongamento do festival "È Tudo Verdade". Vida longa...
Texto e foto: Suyene Correia
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