Para uns, seria aquele filme que faz o público se emocionar facilmente, como é o caso de “Shun Li e O Poeta” e “Liv & Bergman” que mostram formas de amor sincero e inquestionável ou ainda “O Sequestro” que por conta de uma situação limite, faz com que o espectador fique com aquele nó na garganta até bem depois de colocar a cabeça no travesseiro.
Outros preferem os filmes mais herméticos, a exemplo dos Tarkovskianos, “O Espelho” e “O Sacrifício”. Mesmo que não entendam nada, é um filme de festival, “ de diretor russo “, e sendo assim, vale a pena ser conhecido.
“Filme de Mostra” também pode ser aquele premiado nos principais festivais do mundo, a exemplo de Cannes, Berlim e Veneza ou que poderá ser vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro (como é o caso do concorrente da Dinamarca- “O Amante da Rainha”-, da Alemanha- “Barbara”- , do Uruguai- “No”- só para citar esses). Não importa se o diretor é tailandês, islandês, israelense ou curdo. Quanto mais exótica for a produção, menos dúvida ter-se-á de sua inclusão na categoria.
Mas também há aqueles clássicos, como “Tubarão”, “Lawrence da Arábia”, “Coronel Blimp” e “Raros Sonhos Flutuantes” que talvez não encontrassem seu público no circuito comercial, ao contrário do que pode ser comprovado na Mostra.
Enfim, pode-se encontrar várias definições para a pergunta lançada no título acima. O legal é saber que todas contemplam de alguma forma o gosto do espectador do evento que, literalmente, mostra-se “louco por cinema”, acima de tudo.
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