Assistirei a "Sissi" novamente, assim que tiver um tempo. Quando se vai a Viena, é o apelido da Imperatriz Elizabeth, casada com Francisco José I e, imortalizada nos cinemas pela atriz Romy Schneider, que mais se ouve ao quatro cantos.
Sua fama, porém, está muito mais atrelada à sua beleza (ainda que tivesse dentes horrorosos e amarelados) que a alguma participação mais inflamada na esfera política. Na trilogia cinematográfica, dirigida por Ernst Marischka, a personagem de Sissi é uma jovem cheia de vida, sorridente e feliz, na vida real, contudo, a imperatriz era uma figura obsessiva, depressiva, infeliz no casamento e anoréxica.
Para conhecer um pouco mais sobre a vida de Elizabeth, que foi assassinada em Genebra, aos 60 anos, por um anarquista italiano, vale a pena visitar o Museu Sissi no Palácio Hofburg (antiga residência de inverno da família imperial). Por conta do tempo apertado (fiquei apenas um dia e meio por lá), a prioridade foi conhecer, com mais atenção, outros pontos turísticos da cidade cinematográfica (de tão perfeita que é Viena).
Enquanto Hofburg, só tive a oportunidade de apreciar por fora, no Palácio de Schönbrunn (foto) -uma das paradas obrigatórias para quem passa pela capital austríaca- quase me perdi em meio à sua imensidão . Espécie de "Versalhes" vienense, a antiga residência de verão da família imperial, surpreende mais pelo seu espaço externo, que os seus aposentos (nesse aspecto, o palácio francês é imbatível).
Destaque para os jardins do palácio que abriga nos seus 14 hectares, entre outras atrações, um zoológico, a Casa das Borboletas, a Fonte de Netuno e a Gloriette (arcada neoclássica situada no alto de uma colina atrás do palácio). A depender do clima propício, os imperadores faziam refeições sob a Gloriette (ao fundo da 2a foto e no detalhe acima).
Por falar em jardim, outro que merece destaque é o do Palácio Belvedere (construído por Johann Lukas von Hildebrandt) residência do príncipe Eugênio de Savoia. O imenso jardim em estilo francês liga o Belvedere Superior ao prédio do Belvedere Inferior. Ambos abrigam obras de arte de diferentes períodos históricos, a exemplo de coleções de pinturas dos séculos XIX e XX.
Depois de tanto palácio, uma pausa para o almoço, próximo ao Café Mozart. A sobremesa não poderia deixar de ser uma torta trufada, uma das especialidades do "Mozart". De frente para o café, o Museu Albertina (foto abaixo), que abriga milhares de aquarelas, desenhos e fotografias. É possível se deparar com obras de Michelangelo, Rubens e Picasso.
Ao lado, localiza-se o Film Museum com uma programação de aloprar qualquer cinéfilo. Esse ano, já rolou mostras de filmes de Robert Mitchum (Janeiro), Preston Sturges e Robert Altman (Fevereiro e Março), Suzuki Seijun e Theo Angelopoulos (Abril e Maio) e Olivier Assayas e King Hu (Maio e Junho).
Ao lado, localiza-se o Film Museum com uma programação de aloprar qualquer cinéfilo. Esse ano, já rolou mostras de filmes de Robert Mitchum (Janeiro), Preston Sturges e Robert Altman (Fevereiro e Março), Suzuki Seijun e Theo Angelopoulos (Abril e Maio) e Olivier Assayas e King Hu (Maio e Junho).
Agora, uma pausa para ouvir Strauss...
Nenhum comentário:
Postar um comentário