“Liguem o ar-condiconado!!!”, gritou uma espectadora no meio da projeção de “Hannah Arendt”, ontem, à tarde, na sala 3 do Espaço Unibanco Augusta, onde estão passando filmes da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Ela até que teve sorte, de só sentir calor, bem tardiamente. Eu e mais da metade do público, que resolveu assistir aos títulos: “Liv & Bergman- Uma História de Amor”, “Bergman & Magnani: A Guerra dos Vulcões” e “Hannah Arendt”, numa sequência , sem pausa, ficamos das 14 às 19h, numa verdadeira sauna.
O sacrifício só não foi maior, porque os títulos eram muito bons (sobretudo o primeiro e o terceiro). Mesmo assim, a problemática me fez lembrar as constantes reclamações que os sergipanos fazem para com o descaso do Cinemark em nossa cidade. Vê-se que não é só “privilégio” nosso vivenciar problemas dessa natureza.
Por falar em experiências desagradáveis, muitos colegas abraccineiros ficaram a “ver navios” e não tubarões, na sessão do clássico de Spielberg que era para acontecer na segunda à noite, no Espaço Itaú de Cinema- Frei Caneca 1.Houve um problema no arquivo digital (que, simplesmente, não abria) e a sessão teve que ser cancelada.
Imagine para quem saiu de casa só para ver a cópia restaurada de “Tubarão” ou passou a tarde toda vendo fitinhas mixurucas e botava fé na “ última sessão de cinema” da noite ? Que furada.
Eu ia passando por uma dessas também, na quinta, à tarde. No mesmo complexo do Shopping Frei Caneca, programei uma sequência de três filmes: “Shun Li e o Poeta”, “Shameless” e “Era Uma Vez, Eu Verônica”.
Eu ia passando por uma dessas também, na quinta, à tarde. No mesmo complexo do Shopping Frei Caneca, programei uma sequência de três filmes: “Shun Li e o Poeta”, “Shameless” e “Era Uma Vez, Eu Verônica”.
Saí do primeiro maravilhada (em outra postagem falarei desse filme), na expectativa que o segundo fosse tão bom quanto, mas a cópia nem chegou ao seu destino. Ficou retida na Receita Federal e a organização da Mostra substituiu -o por outro título.
Entrei às cegas no filme “Perder a Razão”, sem saber do que se tratava. E como foi boa a surpresa!!! Drama de ótima qualidade, focando temas delicados e protagonizado pelo meu “queridinho” Tahar Rahim (“O Profeta”). O diretor belga Joachim Lafosse transforma o que seria uma bela história de amor, numa tragédia grega. Surpreendente...
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