quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mestres do Choro Tocarão no Atheneu


Zé da Velha e Silvério Pontes_http://bangalocult.blogspot.com
Os mestres Zé da Velha e Silvério Pontes

Grupo Brasileiríssimo abrirá o show do dia 29/09


Aos amantes do choro, uma ótima notícia!! No dia 29 de setembro, a partir das 20h, no Teatro Atheneu, a dupla formada por Silvério Pontes e Zé da Velha estará realizando o show de lançamento do CD “Ouro e Prata”, em comemoração aos 50 anos de carreira do sergipano Zé da Velha e aos 25 anos de trajetória do duo. Quem recepcionará os mestres do choro, nesta noite singular, será o grupo sergipano Brasileiríssimo, que promete embalar o público com um repertório repleto de clássicos deste gênero musical, além de composições autorais.

Essa é a segunda vez que o Brasileiríssimo divide o palco com o trompetista Silvério Pontes e o trombonista Zé da Velha. No ano passado, também no mês de setembro, o duo esteve em Aracaju, prestigiando o lançamento do disco “Uma Nova História” de Dom José do Ban (leia-se, o cardiologista José Carlos Santana). Ricardo Vieira, o violonista 7 cordas e frontman do Brasileiríssimo, ficou responsável pelos arranjos do disco de estreia de Dom José.

“A apresentação do ano passado foi memorável para o Brasileiríssimo, visto que tínhamos apenas poucos meses de formação e fizemos a base para a apresentação de Silvério e Zé da Velha. Este ano, já tivemos pelo menos duas apresentações de destaque: uma no início do ano, no 38º Encontro Cultural de Laranjeiras e outra, no mês de junho, quando tocamos com a Orquestra Sinfônica de Sergipe, clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Chiquinha Gonzaga, com arranjos idealizados por mim. Esperamos que este show, no final do próximo mês, seja um marco na nossa carreira”, conta Ricardo Vieira.

Formado por Ricardo Vieira (violão de 7 cordas), Maiume Vieira (voz), Everson Vieira (violão), Fernando Freitas (bandolim), Felipe Freitas (clarinete) e Felipe Lima (pandeiro), o Brasileiríssimo apresentará um repertório próprio, com destaque para as composições “Maxichorando” e “Cabeça de Bacalhau”, (esta última, finalíssima da categoria instrumental, do Festival Nacional de Música da Arpub, cujo resultado será conhecido no dia 28/09), além de clássicos do cancioneiro brasileiro. 

“A expectativa é de que, na noite do evento, apresentemos também uma composição em homenagem ao Zé da Velha, em fase de finalização”, explica o músico e compositor, Ricardo Vieira.

Já Silvério Pontes e Zé da Velha, que trazem a Aracaju, a turnê “Ouro e Prata”, apresentarão clássicos que marcaram a carreira da dupla, nesses 25 anos de atividade, como “Casa Nova” (Pedroca), “Nó na Língua” (Silvério Pontes/Chico Nacarati), “Sobe e Desce” (Waldir Azevedo), “Esquerdinha na Gafieira” (Altamiro Carrilho), além das inéditas “Alinhavando” (Silvério Pontes/ Chico Nacarati), “Camisa Nova” (Luiz Otávio) e “Bossa No. 1” (Zé Menezes).

Para quem desconhece, o septuagenário, José Alberto Rodrigues Matos ( Zé da Velha), é aracajuano. Ainda garoto, foi influenciado musicalmente pelo pai, alfaiate profissional, mas flautista e saxofonista amador. Já morando no Rio, aos 15 anos começou a tocar trombone, primeiro de pistão, mais tarde de vara. 
Depois, enveredou-se pelo universo da gafieira, acompanhando sambistas e chorões do conjunto Velha Guarda, formado por Pixinguinha, Donga e João da Bahiana, entre outros. O apelido Zé da Velha Guarda surgiu nessa época e não demorou para virar nome artístico simplificado. Paralela à atividade de instrumentista, trabalhou como telegrafista. “Só Pixinguinha” (2006), “Samba Instrumental” (2003) e “Ele e Eu” (2000), “Tudo Dança” (1998), “Só Gafieira” (1995) fazem parte de sua discografia.

O trompetista fluminense Silvério Pontes é filho de trompetista e, logo cedo, tomou gosto pelo instrumento de sopro. Teve sua formação em banda de música no interior do Estado do Rio de Janeiro, e aos 17 anos, começou a tocar nos bares niteroienses. Integrou o naipe de metais das bandas de Luiz Melodia, Ed Motta, Tim Maia, Elza Soares e Cidade Negra. No final da década de 1980, começou a tocar com Zé da Velha, tendo formado com ele, a “menor big band” do mundo.

Quem não quiser perder este show, apoiado pela Aperipê, Donnathilla Multimarcas, Via Mar Praia Hotel e Café da Gente, é bom garantir os ingressos. Eles estarão à venda, a partir do dia 02 de setembro, na bilheteria do Teatro Atheneu, no Café da Gente (Museu da Gente Sergipana) e na Donathilla Multimarcas (Galeria Ponto Chic- Jardins) ao preço de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Mais informações através dos telefones (79) 8834-3344 e 9966-0000.

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