terça-feira, 1 de maio de 2012

Polayne encerra o ciclo das Canções do Exílio


Patrícia Polayne_foto Ivve Rodrigues


Os shows aconteceram no último fim de semana, no Teatro Atheneu. Soube que no sábado, houve atraso de mais de uma hora por conta dos ajustes da equipe técnica de filmagem do DVD, que Patrícia Polayne pretende lançar em breve. No domingo, no entanto, noite que escolhi para conferir esse último show da turnê "O Circo Singular-As Canções do Exílio", o atraso não chegou a 30 minutos.

No palco, Polayne estava iluminada, com a voz segura e no timbre certo, acompanhada, magistralmente, pelos músicos Allen Alencar (guitarra), Pedro Yuri (violão, arco e efeitos), Fábio Oliveira (baixo), Pedrinho Mendonça (percussão) e Dudu Prudente (bateria). Com um modelito assinado por Altair Santo, ela soltou a voz em "Varanda" (Alessandra Leão) e emendou logo com "Simplesmente" (Carlos Mascarenhas/Geraldo Maia).

Depois, desfilou uma sequência de canções de sua autoria: "Aparelho de Memoriar", "Sapato Novo", "Arrastada", "O Medo", "Derredor" (Polayne/Ana Raquel Gama), intercalando com poemas como "As Canções do Exílio" e "As Canções de Amor e Desencanto". O público já estava contagiado pelo efeito hipnotizador de sua voz e performance e acompanhava num coro ora tímido, ora mais entusiasta. 

Patrícia avisou, no meio da apresentação, que por conta da gravação do DVD, poderia repetir alguma música caso fosse necessário. Não foi. O show redondinho seguiu adiante com "Lentes de Contato" (Kléber Melo/Bruno Montalvão), "Rio Sim", "Quintal Moderno", "Game Over" (todas de Polayne), "Só e Vadio (Kléber Melo/Jorge Ducci), finalizando com "Maria Estrela" e "Circo Singular" (ambas de Patrícia Polayne).

É importante lembrar, que essa banda- excetuando Dudu Prudente e Pedrinho Mendonça, que participaram da gravação do disco "O Circo Singular"- foi formada posteriormente, mas em nada deixa a desejar os profissionais que a acompanharam no ínício da turnê.

O grupo está bem entrosado e Polayne, eu diria, atingiu sua maturidade como cantora e intérprete.  A cantora que nasceu em Maceió, foi registrada em Aracaju e morou um tempo no Rio de Janeiro, agora se encontra "exilada" nas Alagoas. Voltou às origens para produzir o segundo disco de carreira- em andamento- que deverá ser lançado no segundo semestre.

Agora, é esperar para ver se o novo trabalho vem tão (ou mais) consistente quanto "O Circo Singular" e Polayne possa, de uma vez por todas, consolidar seu nome na cena da Música Popular Brasileira.


Crédito da Foto: Ivve Rodrigues

3 comentários:

Treinando pra ser Diva disse...

Valeu, querda!
Só corrigindo uma informação: a equipe estava pronta desde a tarde...tudo foi montado pela manhã. O problema do atraso foi, segundo minha assessoria, esperar o público chegar e/ou sair da porta do teatro... o que não concordo. acho sim, que temos que respeitar o público que chegou no horário. ficamos esperando as instruções dentro do camarim, e foi essa a informação que nos chegou. beijo e mais uma vez, grata pela sensibilidade, atenção e respeito com que sempre secreveu sobre o meu trabalho. conte sempre comigo!

Treinando pra ser Diva disse...

ninguém comentou ou você não aprovou nenhum comentário? rs.
GRata pelo carinho, atenção e sensibilidade com que vocÊ escreve sobre o meu trabalho.

Bangalô Cult disse...

Patrícia, escrevi sobre o atraso a partir de duas fontes, mas tudo bem. Quanto aos comentários da galera, acho o pessoal daqui pouco participativo com relação à blogosfera. Quem sabe vc divulgando o bangalocult nas terras das Alagoas, meus seguidores não aumentem...
Grande abraço e sucesso na nova empreitada