segunda-feira, 15 de abril de 2013

"O Segredo da Arca de Trancoso" chega a Aracaju





Depois da estreia internacional no Festival de Teatro em Frankfurt (Alemanha) e realizar a estreia nacional em Salvador dentro da programação do V Festival Latino-Americano de Teatro – Filte 2012, o Grupo Vilavox seguiu em cartaz em Salvador com “O Segredo da Arca de Trancoso”, numa temporada que começou no dia 22 de setembro e permaneceu até 28 de outubro, na sede do grupo – Casa Preta Espaço de Cultura, no bairro Dois de Julho. 

Hoje,  às 17h, no Museu da Gente Sergipana, o espetáculo sob a direção de Claudio Machado e com texto do pernambucano Luiz Felipe Botelho será encenado gratuitamente. Inspirado no universo dos contos orais brasileiros, ele conta a história de um menino encarregado de levar uma arca de madeira até um local muito distante. Numa sucessão de surpresas, homens e mulheres com toda a sorte de intenções, animais e criaturas fantásticas surgem no caminho, tentando tomar posse da arca, demonstrando que aquele estranho objeto é muito mais poderoso do que se podia imaginar. Logo ele descobre que a tal arca parece ter o poder de transformar a vida de todos os que tentam ver o que ela contém.

A montagem é a primeira incursão do grupo fora da caixa cênica, bem como inaugura seu diálogo com o público infanto-juvenil e nesses dois meses ocupou as ruas do bairro e um terreno ao lado da sua sede, promovendo um encontro com espectadores de todas as idades e classes sociais dos mais diversos bairros da cidade.

Com uma história poética, bem humorada e musical, a peça transita por temas conhecidos do grande público, personagens curiosos e inspirados na cultura e no folclore nacional. Essas características, tanto do texto quanto da encenação, vêm garantido uma boa acolhida pelo público do espetáculo e a abrangência às mais diversas faixas etárias encontradas na rua.

A sonoridade do espetáculo é  marcada ainda por uma intensa pesquisa feita no Acervo de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi com peças vindas de diversos países do mundo, que resultou na utilização de réplicas e em recriações de instrumentos utilizados em cena pelo elenco.

O novo trabalho celebra os onze anos de trajetória do Vilavox e inaugura um novo momento do grupo: explorando espaços alternativos e a rua como ambientes para a encenação.


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