domingo, 31 de agosto de 2008

Virgínia Rodrigues: do popular ao erudito

Pela primeira vez em Aracaju, Virgínia Rodrigues poderia ter cantado mais em seu show de 50 minutos de duração. Não que ela não quisesse, mas três atrações numa noite só (Patrícia Polayne fazendo as honras da casa e o inexpressivo, J. Velloso, completando a lista de nomes) torna-se excessivo e para não cansar ainda mais a platéia (que teve que esperar uns 30 minutos para o show de Polayne iniciar), optou-se por uma apresentação mais enxuta.
Pena. Pena mesmo, porque a voz operística de Rodrigues, só acompanhada por um violonista, encheu as dependências do TTB, como poucas cantoras fizeram até então.
O público acanhado ( e olha que este show foi excessivamente divulgado) ficava extasiado a cada interpretação da jovem cantora, descoberta por Caetano Veloso há cerca de 10 anos e com três discos no currículo.
Destaque para as execuções de "Amor, Meu Grande Amor" e "Canto de Ossanha". Um delírio só!!! No mês de novembro, ela estará lançando um disco (voz e piano) e revelou o desejo de voltar a Aracaju.
De preferência, que venha sozinha, com todo o tempo do mundo para se apresentar... O público agradece de pé.

Suyene Correia

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