Imagine você internauta, que é quase um cliente vip de uma cia. aérea por viajar constantemente por esse Brasilzão de "Meu Deus", devido ao barateamento das passagens áreas e ao desconforto dos ônibus leito (cada vez mais comercial), tendo que pagar pelo serviço de bordo ?
Pois é, aquele bolinho fofinho ou mesmo o cookie delicioso que no supermercado custa menos de R$ 1, pode chegar hiperinflacionado às suas mãos, lá nas alturas. Não se admire se a comissária sorridente informar que o preço é R$ 2,50 e que não dispõe de moedas para troco (trate de comprar logo dois itens para não ter que fazer escândalo em pleno ar e correr o risco de enfartar).
Essa realidade não está tão distante assim de acontecer por aqui, tendo em vista que uma das companhias aéreas que atua no país, já cobra por determinados serviços de bordo em 42 trechos e pretende ampliar o "negócio" para 500 voos (vai sobrar algum gratuito?).
A novidade eu li numa matéria intitulada "Água Só Para a Primeira Classe" publicada na revista ISTOÉ dessa semana. O "buraco é mais em cima" no caso de algumas companhias estrangeiras, já que o uso da água (a nossa relíquia macabra das próximas décadas) está sendo cerceado em trechos menores (em torno de 30 minutos).
Ai de você se precisar tomar uma cápsula de urgência ou tentar tirar o bichinho do "hã-hã" do meio da garganta nesse ínterim. Esqueça. Em pleno voo (de Miami a Orlando, por exemplo) não será possível, a não ser que você já leve sua garrafinha de água mineral ou queira se arriscar a beber a água da torneira do banheiro. Em meio às nuvens carregadas, há falta d'água.
É mesmo o fim dos tempos...
Texto: Suyene Correia
Um comentário:
Não tem pra onde correr. Todo mundo agora com suas garrafinhas e nada de fazer pedidos às aeromoças, pra não incomodar.
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