O Vivo EnCena, programa cultural da Telefônica Vivo para as artes cênicas, inaugura neste ano uma parceria com o Ponto de Partida, grupo que acumula 32 anos de trabalhos ininterruptos e uma marca já reconhecida na cena cultural.
A parceria permite uma série de ações como espetáculos, workshops e intercâmbio com outros grupos culturais, não só em Minas Gerais como também em outros Estados brasileiros. Com patrocínio da empresa de telefonia, o grupo apresentará neste mês, dois musicais e um infantil nas cidades de Aracaju, Recife e Maceió.
O espetáculo reservado para Aracaju, nos próximos dias 10 e 11 de agosto, no Teatro Atheneu, será o musical “Travessia”. Uma verdadeira ‘viagem’, que conta a história do trabalho, da luta e da festa do povo brasileiro, e faz um passeio por nossa música em grande companhia: Villa Lobos, Tom Jobim, Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Elomar, Gonzaguinha, entre outros.
“Travessia” é música encenada, é o som formalizado em imagens. Às vezes, a música é o texto dramático, às vezes, apenas o ritmo é o condutor e, em outras ocasiões ainda, a cena determina a música. Em todas essas formas, quase sempre, o resultado é surpreendente.
Neste espetáculo, o Ponto de Partida continua sua pesquisa de linguagem em que o ator é o centro da encenação. Ele canta, dança, interpreta, empresta seu corpo para desenhar o espetáculo. O palco está nu e os elementos de cena tanto são signos para leitura do espetáculo, como instrumentos de percussão.
Este espetáculo, dirigido por Regina Bertola e com direção musical de Gilvan Oliveira, além de ter percorrido várias cidades brasileiras, tem uma carreira essencialmente internacional, com temporadas na África, na América Latina e na Europa. Agora, poderá ser conferido em solo sergipano, a preços populares: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Grupo mineiro- Com 32 anos de trajetória, o Ponto de Partida estabeleceu-se como uma referência na investigação teatral. Pesquisou e desenvolveu uma linguagem única para musicais brasileiros e construiu uma dramaturgia inédita a partir da obra de autores como Guimarães Rosa, Drummond, Jorge Amado, Manoel de Barros, Adélia Prado, Bartolomeu Campos de Queirós e compositores como Milton Nascimento e Chico Buarque.
Formou-se tecnicamente com os principais nomes do país – Fernanda Montenegro, Sergio Britto, Cacá Carvalho, Jorginho de Carvalho, Gilvan de Oliveira, para citar alguns e já se apresentou por todo Brasil, Europa, África e América do Sul. Agora tem a honra de estrear em Recife e Maceió e retornar a Aracaju, com a parceria do Vivo EnCena.
Para essa turnê, o grupo escolheu, dentre suas 32 montagens, alguns dos espetáculos que mais representam seu trabalho: “Travessia”, um musical que está há 20 anos em cartaz e que além de ter reinaugurado o Teatro Avenida, em Angola, representou os 50 anos da Unesco, em Paris; “Ciganos”, da obra de Bartolomeu Campos de Queirós, um espetáculo divertido e delicado que circulou por todo país e também por Portugal e Uruguai e “Os Gnomos contam a história do Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado, um clássico, há 22 anos em cartaz, única obra de Jorge Amado para crianças.
Esses dois últimos espetáculos, por sinal, foram apresentados pelo grupo mineiro, há um ano, no Teatro Tobias Barreto e lotaram as dependências da casa de espetáculo.
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