Os sergipanos que apreciam música erudita já estão acostumados a conferir as apresentações da Orquestra Sinfônica de Sergipe no Teatro Tobias Barreto, ocasionalmente, às quintas-feiras. No dia 25, a partir das 20h30, o grupo sinfônico sobe ao palco do teatro mais uma vez, dando prosseguimento à Série Cajueiros.
Na ocasião, serão executadas obras de Bach, do período barroco; de Mozart, do período clássico, e de Igor Stravinsky, do período neoclássico, sob a regência do seu maestro titular, Guilherme Mannis, que comemora cinco anos à frente da orquestra.
Na ocasião, serão executadas obras de Bach, do período barroco; de Mozart, do período clássico, e de Igor Stravinsky, do período neoclássico, sob a regência do seu maestro titular, Guilherme Mannis, que comemora cinco anos à frente da orquestra.
De acordo com o maestro, o diferencial deste concerto está no olhar dado às peças antigas. “Nosso papel, como intérprete, é o de recriar as grandes obras a cada concerto. Isso é o que faremos com Bach, tentando chegar mais próximos às articulações e fraseados de época. Já em “Pulcinella” interpretaremos a leitura de Igor Stravinsky, um compositor moderno revolucionário, sobre uma obra de Pergolesi”.
Intitulado ‘Noite em Estilo Antigo’, o concerto é composto por peças que serão tocadas pela ORSSE pela primeira vez. “O repertório é de grande dificuldade para os instrumentistas, pela clareza necessária para a interpretação e pela necessidade de recriação de articulações e fraseados. O público será brindado com uma grande interpretação, sem dúvida”, explica.
Obras- O Concerto de Brandemburgo n° 1 em Fá maior, BWV 1046 foi escrito por Johann Sebastian Bach no período em que ele foi Mestre de capela (Kapellmeister) do Príncipe Leopold, de Anhalt-Cöthen. Foi nesse período em Cöthen escreveu quase todas suas obras seculares, ou seja, não religiosas.
Os Concertos de Brandenburgo, seis no total, foram dedicados ao Marquês Christian Ludwig de Brandenburg-Schwedt, em 1721. Individualmente, é difícil definir a data de composição de cada obra, já que só há a data da dedicatória de toda a coletânea. Entretanto, acredita-se que a maioria foi escrita logo nos primeiros anos vividos por Bach em Cöthen.
Escrita em 1782 por Wolfgang Amadeus Mozart, a “Sinfonia n° 35, KV 385, em Ré maior” é fruto de uma encomenda de Sigmund Haffner, na época prefeito de Salzburg, cidade natal de Mozart. Quando virou nobre, Haffner encomendou uma obra, uma Sinfonia, que Mozart escreveu com a tonalidade de ré maior, a de No. 35, (KV385) que recebeu o codinome de Sinfonia Haffner.
A “Suite Pulcinella” é o coroamento da fase em que Igor Stravinsky se dedicou particularmente à criação de uma série de obras de câmara enquanto esteve refugiado na Suíça. Foi encomendada por Sergei Diaghilev para o seu balé russo numa fase em que o autor se ocupava intensamente com música antiga.
Para a obra, Stravinsky escreveu 15 números musicais, que contaram com a contribuição de Pablo Picasso, que se encarregou dos cenários, de Massine, responsável pela coreografia, e de Diaghilev, que dirigiu o balé russo. A Suite Pulcinella é uma forma reduzida do balé, que foi terminada em 20 de abril de 1920 e estreou em 15 de maio do mesmo ano com grande sucesso. A sua revisão definitiva ocorreu em 1949.
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