sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

"Do Começo ao Fim" celebra Primeiro Ano da Sessão Notívagos

Depois da chegada por aqui dos títulos "Julie & Julia" e "Abraços Partidos", agora é a vez do filme "Do Começo ao Fim" de Aluizio Abranches chegar na telona do Cinemark Jardins. Eu achava quase impossível esse drama em que dois irmãos têm um relacionamento aportar no cinema local, não só porque estamos fora da rota dos filmes dito independentes, como além de tudo, esse ser polêmico e nacional.

Mas, como me disse o próprio Roberto Nunes, idealizador do Cine Cult, Sessão Notívagos e Virada Cinematográfica, Aluizio Abranches ("Um Copo de Cólera", "As Três Marias") que é um bom camarada, negociou com a distribuidora para que seu filme chegasse até nós.

Por isso, galera, vamos marcar presença no próximo dia 23 de janeiro, às 23h30, no Cinemark Jardins (em pleno Pré-Caju) para assistir esse filme que  conta "uma história de amor incondicional entre dois irmãos- Francisco e Thomás- como uma possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência, medo e intolerância", segundo o próprio cineasta.

Com Julia Lemmertz (Julieta) vivendo a mãe dos rapazes e Fábio Assunção (Alexandre), segundo marido dela e pai de Thomás, o longa ainda traz os bonitões Rafael Cardoso e João Gabriel interpretando na fase adulta, respectivamente, Thomás e Francisco.

Após a sessão de cinema, haverá show com a Banda dos Corações Partidos composta por Diane Veloso, Abraão Gonzaga, Leo Airplane, Plástico Júnior e Josimar, no hall do cinema.

A meia-entrada custará R$ 7,50 e é bom antecipar logo a compra do ingresso. No dia da  Sessão Notívagos, quem estiver com o ingresso em mãos terá acesso ao estacionamento do shopping.

Texto: Suyene Correia


6 comentários:

Unknown disse...

O filme, na minha opinião, é péssimo. Um roteiro "oco", um filme asséptico. Com exceção de algumas cenas provocativas, o filme condiz menos com o que foi esperado dele, mas vale apena ver, até pela banda “ Corações partidos”.Como o Bangalô é bom nas análises cinematográficas, aguardo os comentários

Bruno Evione disse...

Oi Suyene! Nos conhecemos há algum tempo não sei aonde e muito menos em quais circunstâncias, mas achei seu blog por causa de um comentário seu no cinedemais.blogspot.com. Gostei mto. Parabéns! Sobre este post: vi "Do começo ao fim" na pré-estréia aqui no Rio e sinto dizer que foi uma decepção. Aluizio perdeu a chance de discutir algumas coisas e inventou um mundo paralelo. Um colega me disse esta semana que aquilo é tão ficção quanto "Avatar" (sic). Mas espero que lote a sala por aí. Beijos!

Bangalô Cult disse...

Realmente, pessoal, já ouvi comentários de amigos e li algumas críticas falando de um certo "surrealismo" do roteiro.
Não há crise de identidade, trauma, nem angústia por parte dos irmãos, em estarem vivendo um grande amor.
Ou seja, bem longe da realidade atual em nosso país, né?
Quando o assunto é incesto e ainda mais, no viés da homossexualidade, só pancadão...

Suyene

Ricardo Montalvão disse...

Oi Su! Bom já conversamos sobre o filme,mas creio que vale a pena tecer meus comentários aqui no teu blog.Assisti ao filme em salvador e em uma visão real das situações,ele realmente é bastante surrealista.Não há se quer nenhum questionamento de tudo por parte dos irmãos. No entanto de uma outra forma de visão,que seria estritamente deles,é completamente aceitável sim. Claro que de uma forma bem romântica idealista e mais ainda platônica,quem sabe. Porém ele faz sim juz ao sub-título. "para entender esse amor,terá que virá o mundo de cabeça para baixo", ou algo do tipo. Mas enfim, acho muito válido sim,assistirem ao filme e principalmente porque ele chegará em Aju,mesmo que seja para uma única sessão,o importante é que ele virá! Vamos ao cinema hein!

Bangalô Cult disse...

Nuno, você é jornalista também?
A gente se conheceu no Rio ou São Paulo?
Tire-me essa dúvida, ok?
Abçs

Suyene

Unknown disse...

Esse post está apimentado... Imagine depois que verem o filme. Vi também no Rio e fiquei decepcionada... Brochante. Todos ficaram mudos (Estação Botafogo Lotada). Não sei se foi expectativa gerada em torno filme, mas há um "vazio" no mote cinematográfico muito grande. Um roteiro "oco", assim sinto... A questão (incesto), altamente antropológica, teria, na película, a possibilitar de se desvelar num grande roteiro, instigante, mas... nada de “cólera, nem um copo”. Após assistir, espero que faça uma apreciação mais acurada e que a postagem bombe de comentários. È legal. Estou até com vontade de ir no Cinemark, quero ver o público aracajuano respondendo, ao menos, as cenas mais calientes....